um Parque dentro de outro parque: Pq. de S. José/Pq. Nacional do Iguaçu

A divisa de município Curitiba x São José dos Pinhais é o Rio Iguaçu, pontilhado em vermelho. O Rio Belém, que deságua nele, está entre os traços azul e amarelo, pois divide Uberaba e Boqueirão. Em verde o Pq. Municipal de S. José, ao lado da foz.

Por Maurílio Mendes, O Mensageiro

Publicado em 4 de novembro de 2015

Como lhes contei, após várias tentativas enfim consegui ver a Foz do Rio Belém.

Seguindo rio abaixo não dá, como contei antes. É preciso ir pelo Rio pra qual o Belém aflui, o Iguaçu (fotografado também em São Mateus do Sul, a 150 km da capital).

O maior rio do município de Curitiba é afluente do maior rio do Paraná.

O Zoológico também fica dentro do Pq. Nacional do Iguaçu. No Alto Boqueirão, município de Curitiba. Essa foto baixei da internet, as demais são de minha autoria.

E seguindo a margem do Iguaçu há um grande parque, o Parque Nacional do Iguaçu.

Dentro desse maior, há vários parques menores:

Parque Náutico no Boqueirão (Zona Sul), Parque da Imigração Japonesa no Uberaba (Zona Leste), o parque no Alto Boqueirão (também Z/S) onde está o zoológico.

E, entre esses, o Parque Municipal do vizinho município de São José dos Pinhais, também Zona Leste da Grande Curitiba.

Onde fica o Horto de SJP. Acima da manchete vemos o portal.

Foz do Rio Belém.

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O Parque do Iguaçu é o maior parque nacional urbano do Brasil. Digo, ele já foi bem maior.

Nos bairros Cajuru e Uberaba (Z/L) houveram grandes invasões. Agora regularizadas e são bairros normais.

Entretanto, ali deixou de ser área verde preservada e virou cidade.

Na verdade uma parte do Jardim Icaraí foi desocupada e voltou a ser da natureza, é o Pq. da Imigração Japonesa.

Perto do Zoológico há uma ‘vila fantasma’: várias ruas estão pavimentadas com blocos de concreto (modal dominante em Florianópolis-SC, mas aqui raríssimo) porém desabitado, justo porque é dentro do Pq. Nacional, assim proibido erguer casas novas.

Com a ressalva que as obras de implantação do monumento estão incompletas e paradas no momento que escrevo essa mensagem. Ainda assim a área verde voltou.

Mas da Vila Reno até a Vila Autódromo (Cajuru) a selva de pedra atropelou a mata, de forma definitiva.

Uma das vilas do ‘Complexo do Cajuru’ alias é a Vila Parque Nacional (perto do Jd. Acrópole), e justamente porque ela surgiu dentro da APA.

Já fiz matéria completa em que eu falo da história do surgimento de várias favelas e invasões em Curitiba.

Porção significativa delas foi organizada pouco antes de eleições.

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Margem do Belém no Uberaba (município de Curitiba) dentro do Pq. Nacional: mata fechada, não mora ninguém.

Na Zona Sul do município de Curitiba e em São José dos Pinhais a situação é melhor.

Nesses pedaços, com a exceção da Vila Pantanal (Alto Boqueirão) o Parque Nacional está bem preservado.

E o surgimento do Parque Municipal de São José, perto da virada do milênio, veio se somar a esse esforço.

Ali, diga-se de passagem, é a sede do Batalhão de Polícia Florestal, bem como do Horto Municipal de São José como já dito.

Lago do Parque Náutico, Boqueirão (município de Curitiba): esse igualmente faz parte do Parque Nacional do iguaçu.

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Anteriormente o terreno abrigava um clube particular, a sede esportiva do Clube Atlético Paranaense.

A região foi desapropriada nos anos 90 pra se fazer o ‘Canal Extravasador‘:

Duplicaram o leito do Rio Iguaçu, abrindo um novo rio paralelo ao original.

Pra evitar enchentes. Assim quando chove forte o fluxo d’água tem agora o dobro de espaço pra escoar.

Ainda no Boqueirão, existem até haras dentro do Parque Nacional, os bichos pastam em paz.

Como alguém definiu, ‘fizeram um binário pro trânsito aquático não parar no horário de pico’.

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Quando o terreno passou a ser propriedade pública, surgiu o Parque Municipal de São José.

O Parque Nacional do Iguaçu acabara de ganhar mais um parque dentro dele.

Aqui e a esquerda: Rio Iguaçu, o Parque e em segundo plano os prédios do Centro de São José dos Pinhais.

Há lagos, pista de bocha, uma pequena ilha com uma pontezinha bucólica.

Onde há pedras e bichos feitos em um tipo de isopor endurecido.

Uma manada de capivaras descansa as margens do lago. Até que vocês chega perto e vê que o bicho é artificial.

Uma pista pra caminhar e andar de bicicleta, que é gigantesca.

Pois ela emenda com as dos outros parques vizinhos:

Você terá que pedalar a tarde toda pra percorrer todo o Parque Nacional.

Sempre margeando o Rio Iguaçu que é sua razão de existir.

Outra parte bonita do Parque de São José é o Horto Municipal são-joseense, que fica dentro dele também.

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A partir de agora vamos ver várias cenas tomadas no Parque de São José, no 1º dia de novembro de 2015.

Acima a direita o lago principal, logo na entrada do parque.

A esquerda (e também sobre a manchete) o portal de madeira.

O rio, novamente com São José dos Pinhais ao fundo.

Aqui e a seguir o Horto Municipal.

Flores cultivadas ali.

O laguinho menor, mais retirado; com bela ponte de madeira.

Sobre essa mesma ponte.

A quadra de bocha.

E fechamos com a flora que embeleza o Parque:

Cor-de-rosa.

As próximas 3 no estacionamento.

Vermelhas em 1º plano, as laranjas ao fundo.

Agora inverteu.

Essa e a seguir vemos a foz o Belem; aqui uma garça que vive no rio.

Flor lilás.

A espécie tem a versão mais clara vista a esq. e essa mais escura.

Canteiros em frente ao horto.

Placa da prefeitura conta a história do parque.

Havia chovido um pouco antes, o chão ainda molhado.

Ciclovia e pista de caminhada.

Primaveras, alguns chamam de ‘bouganvíleas’.

Ao lado do muro palito.

Muitas cores.

Aqui só uma cor.

Os botões se abrindo.

Que Deus Pai Ilumine a todos.

“Deus proverá”