Publicado em 24 de fevereiro de 2015, atualizado a cada nova matéria que produzo sobre a região Ocidental de Curitiba.
Veja no mapa a divisão da cidade, que bairros fazem parte da Z/O, e de todas as outras regiões, com as respectivas populações.
Essa mensagem é um Portal. Todos os ensaios sobre a Zona Oeste de Curitiba terão suas ligações ancoradas aqui:
O Terminal de ônibus do Campina do Siqueira marca, segundo alguns, o limite entre os bairros “Champagnat”, “Ecoville” e “Barigüi”.
Ei, espera lá. Na verdade nenhum desses bairros existe.
Explico: se referem aos bairros Bigorrilho, Mercês, Campina do Siqueira, Mossunguê, Campo Comprido, uma porção da Cidade Industrial – a ‘CIC Norte’ – e o Santo Inácio.
Seja como for, a segunda metade do Eixo Oeste do ônibus Expresso se verticalizou – e mesmo se urbanizou – recentemente, dos anos 90 pra cá.
E é uma espécie de “Barra da Tijuca curitibana”, tem um perfil bem similar a Barra original carioca. Apenas sem o mar, evidente.
Aproveito e conto a história dos Eixos Oeste e Leste do Expresso, unificados com a implantação do bi-articulado em 2000.
O Eixo Oeste abriga alguns dos prédios mais elevados de Curitiba, tanto no número de pavimentos quanto no preço por m2.
Claro, também tem uma favela (vista a direita) porque estamos no Brasil).
Trata-se da “Favela do Campina” ou “Favela do Bom Menino”, as margens do Barigüi – creio que uma imagem valha por mil palavras.
Só que fora essa parte é uma região de alto poder aquisitivo.
Então pra contra-pôr vamos ver o outro extremo da Z/O.
– Expresso do Ocidente: Caiuá e imediações – CIC, S. Miguel e Augusta (junho de 2019).
Em 2015 houveram 3 invasões-gêmeas na divisa entre o CIC e São Miguel. Estive lá pra documentar.
Em maio de 19 retornei novamente munido de câmera pra acompanharmos como está a situação (ao lado).
A região ganhou notoriedade nacional quando em dezembro de 18.
Na ocasião um incêndio criminoso destruiu 300 casas na favela, como vocês devem ter visto na mídia.
– Parques & Favelas: o Rio Barigüi (outubro de 2017, parte do material publicado em 2014 e 2011):
Radiografia completa desse rio na cidade. A nascente é na Z/N, e a foz na Z/S.
Ainda assim, o Barigüi É Z/O, é o Rio-Arquétipo da parte ocidental da cidade, por isso fica nessa página.
– A “Cidade Oculta” (publicado em setembro de 17):
O Santo Inácio é dos bairros menos conhecidos de Curitiba, daí o título.
Um lugar que ainda abriga casas simples sem muro, em terrenos enormes (dir., abaixo).
Como toda periferia de Curitiba foi até o começo dos anos 90 mas não mais a muito.
Creio que a melhor referência é dizer que o Parque Barigui (dir.) fica – parcialmente – no Santo Inácio.
– “Passando no Arco-Íris”: Dom Augusto virou Augusta (julho de 16):
Lamenha Lins (veja logo abaixo) criou a Colônia Augusto, homenagem ao neto de Dom Pedro.
Sabe-se lá porque depois resolveram pôr o nome no feminino Augusta.
Nesse bairro está o pôr-do-sol mais bonito de Curitiba, no Parque Passaúna (foto logo abaixo).
– “Vamos pro Oeste: Felicidade é isso !!!” – O encontro do Casal Santo da Z/O, Santa Felicidade e seu vizinho Santo Inácio (maio de 2014).
Parte do S. Inácio. Outra parte registrei na mensagem já ligada acima.
– “E Lamenha Lins criou a Z/O” (agosto de 2010):
A povoação da porção ocidental da metrópole começou com a criação de diversas colônias agrícolas, em 1876.
(Nessa foto em preto-&-branco, a única baixada a internet; as demais de autoria própria.)
Por ordem desse pernambucano que foi governador do Paraná (e do Piauí também, anteriormente).
– Uma Cidade Chamada Industrial. A região das Vilas Conquista e Sabará (imagem abaixo), e um breve relance na V. Barigüi (julho de 15).
Abordo na mesma mensagem uma onda de invasões no vizinho bairro do São Miguel.
– O Sol se põe no Oeste (março de 2014):
Mercês, Bigorrilho Campina do Siqueira e Mossunguê num belo fim-de-tarde de outono.
– “Bem perto do Céu”: Apertem os cintos, vamos subir pro”Teto da Cidade”, a Vista Alegre (março de 2015).
No mesmo ensaio está o vizinho Pilarzinho, que já fica na Zona Norte.
Nessa matéria está mostrado o entorno do Alto Rio Barigüi, perto da nascente.
Eu sei que o idioma português já aboliu as tremas, aqui vai de retrô a grafia antiga.
– ‘Barcos e Prostíbulos’: A origem dos nomes do Batel e Bigorrilho.
Os 2 bairros vizinhos que juntos formam o coração da parte mais rica da cidade (julho de 2010). Entre as Zonas Central e Oeste.
……….
Mais tomadas da Z/O :
Deus proverá
Adorei a matéria do mensageiro, bairros de toda Curitiba por zonas como eu conheci na escola e hoje me localizo assin, Moro no Cajuru z.leste até acho ke todos deveriam falar assim melhor pra se localizar,do ke falar são José dos Pinhais na região Metropolitana de Curitiba, maís fácil dizer na notícia na grande Curitiba né?jornais,tv e todo meio comunicação poderiam falar assin, aliás temos Quase 5 milhões de pessoas em Curitiba e na grande Curitiba, cidade Ben menor ke Curitiba como Florianópolis já falan assim.boa tarde e parabéns a todos pelo belo trabalho.
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Obrigado pelo comentário, amigo.
Abraços.
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