Por Maurílio Mendes, O Mensageiro
Publicado em 15 de janeiro de 2014
Um pequeno ensaio fotográfico mostrando o fim-de-tarde no Centro da Cidade, como o título já indicou:
O contraste entre a cor do concreto acinzentado, que é mais agudo no núcleo da urbe, e o Céu celeste.
Embora o firmamento estivesse razoavelmente nublado.
Então seria ‘Cinza & Cinza’, ou quem sabe ’50 tons de cinza’. Pelo menos há muitas flores pra colorir um pouco.
Na verdade nessa atual mensagem eu nem retratei o Centro inteiro:
Apenas o pequeno trecho entre as Praças Tiradentes e Carlos Gomes, via Praça Zacarias.
O entardecer aqui retratado é o do dia 14 de janeiro de 14.
O emeio que originou essa mensagem foi publicado no dia seguinte, como consagrado no cabeçalho.
Essa atual mensagem mostra uma pequena parte do Centrão
……….
Comentemos as fotos, lembre-se que nem sempre a descrição se refere a cena que está ao lado, leia sempre as legendas. Vemos no decorrer da mensagem:
Logo nas duas primeiras fotos a Praça Tiradentes, Marco Zero da cidade.
Imperava o Raio Amarelo, nas flores e no busão ao fundo na cena de abertura da matéria;
Na tomada logo a seguir a mesma praça, olhando um pouco pra direita:
Lindo contraste entre as construções da metrópole e a abóboda celestial nublada;
Acima e ao lado a Rua Marechal Deodoro, perto da famosíssima “Esquina das Marechais”.
Onde, disse o poeta, “alguma coisa acontece no meu Coração”:
Definitivamente esse local é a versão curitiboca do cruzamento paulistano da Ipiranga com a São João, no Centrão de Sampa.
Afinal, como alguém definiu, a mesma mão constroi e destrói coisas belas…
De volta a capital do PR, acima a esquerda exatamente o mesmo local já comentado:
A ‘Esquina das Marechais‘, agora baixando a câmera pro nível do solo
A direita, ainda estou no mesmo ponto, dessa vez virando pra trás.
Nas duas fotos anteriores, víamos o Leste, o Nascente.
Agora na foto a direita, o Poente a Oeste. O tráfego vem do Alto da XV e segue rumo ao Batel.
O PODER DA DESTRUIÇÃO –
Vimos mais pro alto na página prédio vago tomado de pichações. Praça Zacarias na Marechal Deodoro.
Já retratei a mesma cena, o Centrão todo riscado pelos ‘artistas de rua’, em SP Capital, no Recife-PE, em Santos (no Litoral Paulista) e também na capital mineira B.H. .
Igualmente no Chile, em suas 2 capitais Santiago e Valparaíso, entre outras metrópoles.
…………
Retornemos a Curitiba: o prédio estava detonado como veem aqui em janeiro de 14.
Quando levanto essa mensagem pra rede quase 2 anos depois (novembro de 15) atualmente o edifício está reformado.
Limpo e ocupado, abriga um hospital de olhos. Podemos louvar então “O Poder da Reconstrução”.
Terminando como comecei, abaixo você novamente vê a Praça Tiradentes toda florida.
Taí. Lado ‘A’, lado ‘B’, a riqueza do núcleo da cidade e seus sem-teto.
Eis o Centro de Curitiba como ele é, retratado num agradável entardecer de verão.
Agora através dessa mensagem tornado arquivo público.
EXATAMENTE UM SÉCULO ANTES:
EM 1914, BEM-VINDO A ‘CORITIBA’
– A CIDADE, NÃO O TIME
Tirei as fotos acima em janeiro de 2014, repetindo. Ao lado uma atualização, foto feita em maio de 2020, 6 anos depois portanto.
Vemos o relógio da Praça Osório. Foi instalado em 1914, o escudo de metal informa. Acima da data está escrito:
“Do Povo a Municipalidade de Coritiba”, com “O” e não com “U” de Curitiba, como atualmente.
No começo do século 20 entre os imigrantes europeus era comum a grafia ‘Coritiba‘, que foi preservada pelo clube de futebol.
Já que estamos relembrando, ao lado a Praça Generoso Marques em 1993 (essa imagem é puxada da internet. Todas as demais de minha autoria).
Com dois Expressos articulados, embarque e desembarque ao nível do solo, sem tubos. Por 21 anos, de 1974 a 1995, os Expressos passaram por essa praça, no começo tinham até ponto final ali.
Em 95, com a inauguração do Ligeirão no eixo Norte-Sul, os bi-articulados alteraram o trajeto pra Travessa da Lapa, liberando as Ruas Riachuelo e Barão do Rio Branco apenas pro tráfego de automóveis.
FLORES DA ZONA CENTRAL –
Abrimos e fechamos a matéria original, que se encerra logo antes do relógio acima, com imagens da Praça Tiradentes – marco-zero de Curitiba – toda florida.
Se tudo fosse pouco, a principal via da cidade, seu ‘coração’ mesmo, é famosíssima “Rua das Flores“, repetindo o que todos sabem.
Assim sendo, emendo aqui algumas mensagens mostrando o Centro e bairros vizinhos enfeitados pela natureza.
Começo por uma postagem publicada em 22 de novembro de 2013.
Fui a pé do Juvevê até o Centro. Entre o Alto da Glória e o Centro Cívico peguei muita chuva, mas não parei de fotografar.
Entrei no Passeio Público, que é o primeiro parque da cidade, de 1886. E terminei essa caminhada pelo Calçadão da Rua XV de Novembro, foto já vista mais pro alto na matéria.
Já que estamos por aqui, um adendo pra imagens do Passeio Público, a noturna de minha autoria, as outras duas puxadas da rede:
Agora sim as flores da Zona Central de Curitiba, registradas por mim em novembro de 2013:
“O SOL SE PÕE NO OESTE” –
No dia 28 de março de 2014 (véspera do aniversário de Curitiba) fui no rastro do sol. Conforme ele ia indo pra oeste, eu ia acompanhando-o. Inclusive cruzei a ponte sobre o Rio Barigüi.
Eis as flores da Zona Oeste (o Poente) e da parte ocidental da Zona Central, já a caminho dela. Centro, Mercês, Bigorrilho, Campina do Siqueira e Mossunguê.
Já em 2 de dezembro de 2014 saí do Centro, passei pelos bairros Água Verde, Rebouças e Parolin.
Essas 3 fotos abaixo são de 26 de junho de 2014, todas no bairro Alto da Glória:
Um pouco a frente de onde fiz a sequência acima, o canteiro a esquerda é na Av. Cândido de Abreu, no Centro Cívico.
Bem em frente ao ponto em que o Rio Belém passa a ser subterrâneo pra cruzar o Centro.
Centro Cívico, Juvevê e Ahú, 3 de dezembro de 2017:
Agora Bom Retiro, Ahú e Centro Cívico, quase 3 anos antes, 30 de janeiro de 2015.
Encerro adicionando desenhos que mostram o mesmo tema.
É PRIMAVERA, AS FLORES BROTARAM –
(publicada em 19 de outubro de 2014)
Por isso fiz essa imagem, uma mulher de vestido rosa e regando o canteiro do jardim.
“SOLO SAGRADO” –.
Já esse a esquerda é um pouco posterior, foi produzido em 11 de maio de 2017.
Dessa vez ela está plantando as flores. Descalça, seus pés e mãos sentindo o contato da terra.
Algumas rosas vermelhas, alias, é o que ela está enxertando no solo.
Nem é preciso me estender, todos sabem que a rosa vermelha é riquíssima em simbologia.
Representa tanto o trabalho quanto o amor, por isso as pessoas dão rosas vermelhas aqueles que amam.
“Deus proverá”