INTEGRA A “ENCICLOPÉDIA DO TRANSPORTE URBANO BRASILEIRO“
Por Maurílio Mendes, “O Mensageiro”
Publicado em 13 de julho de 2013
Nota: Maioria das fotos foram puxadas da rede. Os créditos foram mantidos, sempre que eles estavam impressos nas imagens. As que forem de minha autoria identifico com um (*) na legenda.
América é um continente, não um país.
Então nós vamos ver os tróleibus do continente. ‘Americano’ tem essa conotação, sempre.
Os ônibus elétricos de Boston, São Francisco, Seattle e Filadélfia, que também foram mostrados, são os tróleibus ‘estadunidenses’.
E daremos rápidas pinceladas de outros continentes.
Nessa matéria. Porém nessa outra há uma radiografia completa do transporte na América e também Ásia.
Em diversos modais incluso caminhões.
………
Essa mensagem começou como uma retificação:
Anteriormente eu escrevi que na América do Sul só há tróleibus no Brasil e Chile.
Essa informação está incorreta.
………..
Na América há sistemas em uso de tróleibus (2015, do sul pro norte):
– Valparaíso, Chile;
– Mendonça (foto acima da manchete), Rosário e Córdoba, Argentina;
– Santos e Grande São Paulo, SP, Brasil;
– Quito, Equador;
– Mérida, Venezuela;
– Cidade do México e Guadalajara, México;
– São Francisco, Dayton-Ohio, Filadélfia, Boston e Seattle, EUA; e
– Vancuver, Canadá.
………
Atualização de maio.17:
Os tróleibus que circulam na Venezuela são bi-modais, eletrícos/dísel.
Então realmente antigamente eles operavam alguns trechos sem estarem conectados a rede elétrica, e em outras partes estando conectados.
A Venezuela vem enfrentando gravíssimos problemas econômicos e políticos.
E por conta disso estão ocorrendo severos cortes de energia.
Assim, a má notícia é que em 2016 os tróleibus deixaram de operar por completo a rede elétrica.
Só estão rodando mesmo a dísel, ao lado de outros ônibus que só funcionam a dísel.
Portanto se esse relato se confirmar a Venezuela deixou de ter tróleibus, só os teve por menos de uma década (2007-2016). A fonte é o sítio Tramz.com.
Além de Mérida, estava sendo construído no mesmo país uma rede de tróleibus na cidade de Barquisimeto.
Porém esses nem chegaram a rodar carregando passageiros, só em testes.
O corredor foi inaugurado mas somente com ônibus a dísel.
….……
Ative as ligações em vermelho pra ler as matérias que já fiz sobre o Brasil, Argentina e Chile.
Resumindo, já rodaram tróleibus em nossa pátria em Porto Alegre-RS; Ribeirão Preto, Araraquara e Rio Claro (as 3 no interior de SP);
No estado do Rio houveram 3 sistemas: 2 no Grande Rio, na capital e em Niterói, e outro em Campos, no interior;
E mais Belo Horizonte-MG, Salvador-BA, Fortaleza-CE e Recife-PE.
No Chile por duas vezes na capital Santiago, mas não há mais.
Agora só na sua outra capital, Valparaíso, que é onde fica o congresso.
Uruguai, Peru e Colômbia um dia contaram com esse sistema mas o desmantelaram.
No mapa a direita você confere onde ele existe e existiu no passado na América do Norte:
Verde, tróleibus ativos. Vermelho, um dia sim mas não mais. Cinza, implantaram a rede e rodou em testes, mas não em escala comercial.
E pelo que está acima você fica sabendo, se é que já não sabe, tanto onde ainda há bem como onde um dia houve tróleibus na Argentina.
tróleibus de rosário: 1º estatais, foram privatizados e re-estatizados. Se tudo fosse pouco, Os únicos ônibus brasileiros de toda argentina
Na sequência horizontal abaixo, breve história dos tróleibus de Rosário.
Resumida em algumas imagens (clique sobre pra ampliar, o mesmo vale pra todas):
1) 1972: Monobloco ‘Jurássico’ (fabricado nos anos 50, no máximo virada pros 60). Viação estatal municipal.
2) Anos 80 (provavelmente): empresa ‘Martim Ferro’, privatizado o sistema de trólei.
3 e 4) Belo Horizonte, Brasil, 1987. Essa cidade ia re-implantar os tróleibus, e chegou a eletrificar a Cristiano Machado.
Ia. Os veículos ficaram prontos e foram entregues, estavam pintados e com letreiro, tudo ok. E assim descartados, foram prum pátio apodrecer.
5) Estamos de volta a Argentina, 1994. Os ex-BH, que nunca rodaram na capital mineira, chegam a Rosário e vão pra pista.
A princípio mantendo a pintura. A viação é a ‘Ecobus’, privada.
6) Dois bichões em fila nas mesmas configurações, mas esses com letreiro correto.
7) Pintaram a ‘blusa’ também de verde, e ao lado das janelas de cinza. Ainda da ‘Ecobus’.
8) Mesma pintura. Não há mais o nome da empresa, mas nota-se uma bandeira argentina.
Sai a ‘Ecobus’, entra a Semtur (sigla de Sociedade Estatal Municipal de Transporte Urbano de Rosário). Uma pequena ‘saia’ laranja, ‘blusa’ alongada cinza.
11 e 12) Re-encarroçamento:
Sacaram fora a Marcopolo, substituíram com uma cobertura argentina.
Um exemplar, o n° 8, foi preservado no original como museu vivo.
No letreiro eletrônico: “KKKKK“. Parece que o bichão tá dando uma gargalhada. De certo há bons motivos . . .
E na foto em que a legenda começa com “Anos 2000” eu reproduzi nos detalhes o antigo letreiro em que alinha vinha fixa, pintada, e a lateral do buso, com o logo da Semtur, a viação estatal rosarina.
Repetindo o que as fotos já mostraram: a cidade de Rosário merece uma menção a parte, por duas curiosidades.
Primeiro, é a única cidade que conheço que uma viação de ônibus é pública, vendida a iniciativa privada, e depois a frota é re-estatizada.
Foi exatamente o que aconteceu lá. Veja esse ‘Monobloco Jurássico” fabricado nos anos 50 operando lá em 1972.
Depois as linhas de tróleibus foram vendidas pra companhias privadas, a ‘Martim Ferro’ e Ecobus (talvez hajam outras, posso dar certeza dessas duas).
E como Ecobus chegou a Argentina uma leva de Marcopolos que iria pra B.H., mas não foi. Abaixo falo melhor disso.
Aqui, só pra fechar a questão da propriedade dos tróleibus rosarinos, arremato dizendo que o mais incrível ocorreu, eles foram re-estatizados.
Parte deles pelo menos, nunca estive na Argentina (exceto na cidade de Porto Iguaçu, fronteira com o Brasil). Isso era verdade quando mandei essa mensagem, em 2013.
(Atualização: em março de 2017 estive em Buenos Aires, Córdoba e Mendonça. A capital teve um dia tróleibus mas não mais a muito.
Entretanto, andei [e fotografei] nos tróleis de Córdoba e Mendonça, veja a postagem específica sobre o transporte nesse país.
Atualizei essa atual mensagem que estão lendo também acrescendo novas imagens de minha autoria, como a que está ao lado e a logo abaixo:
Como vemos a esquerda abaixo em Córdoba todos os tróleis são dirigidos exclusivamente por mulheres.
Entretanto passageiros de ambos os sexos podem utilizar, situação inversa dos ‘busos rosas’ do México.)
Feito o adendo, em Rosário continuo sem nunca ter ido.
Assim as informações que tenho são de meus estudos pela internet.
Resultando que não posso dar certeza se todo sistema de troleibus dessa cidade voltou pras mãos do estado ou apenas parte dele.
O que sei é que a linha ‘K’ foi re-estatizada, agora é operada pela viação pública Semtur.
………
E segundo, vejam só vocês:
No sistema de tróleibus de Rosário circulam os que até então eram os únicos ônibus brasileiros de toda Argentina.
A legislação não permitia. Abriram uma exceção pra esses tróleibus porque foi uma pechincha, afinal estavam zerados e parados num depósito.
Abaixo falamos mais disso. Agora vejamos porque esses bichões foram parar lá:
Belo Horizonte teve tróleibus até 1969. Na década de 80 eles seriam retomados.
Assim parte da Avenida Cristiano Machado, que liga o Centro a Zona Norte, foi eletrificada.
Uma frota de moderníssimos Torinos da Marcopolo (com sistema elétrico da Tectronic) foi entregue em 1987.
Inclusive já pintados “Terminal Venda Nova/Terminal Lagoinha” na lataria, como notam.
Pra quem não conhece a capital mineira, até pouquíssimo tempo atrás funcionava dessa forma:
A linha é pintada no ‘carro’, que portanto fica fixo nela, não pode alterar.
Agora mais recentemente ainda há a linha na lateral.
Só que com um letreiro eletrônico, que portanto pode ser mudado.
Obviamente até toda frota ser renovada leva tempo, ainda há milhares de busos com a linha pintada (escrito em 2013).
Mais sobre isso em matéria específica, com centenas de fotos.
No momento o que nos importa é que nos anos 80 obviamente não havia letreiro eletrônico. Então a linha foi pintada na lateral.
Ou seja, os veículos estavam prontinhos pra rodar. E por isso foram entregues, no ano de 1987. Só que nunca rodaram . . .
Exatamente como aconteceu na Colômbia, a frota foi levada prum pátio, pra lá os ‘carros’ apodrecerem sem nunca terem sido usados uma vez sequer.
Por sorte, em 1993 a cidade de Rosário inicia negociações pra comprá-los, minimizando assim o prejuízo aos cofres públicos brasileiros.
Assim em 1994 eles chegam a Argentina, e já com 7 anos mas ainda zero km entram enfim em ação, fazendo o que foram programados:
Transportar passageiros sem poluir.
No começo rodaram como chegaram na cor vermelha.
Depois pintaram a parte de baixo da faixa (a “saia”) de verde. Acima dela, a “blusa”, permaneceu vermelha.
………
E o mais incrível:
Não mudaram sequer o letreiro !!! Em Rosário, como já dito, eles cumpriam a linha ‘K’.
Mas no letreiro ainda vinha como “Venda Nova”, revelando – se é que era preciso – a origem brasileira.
Depois enfim pintaram os bichões por inteiro:
Uma saia curtinha laranja e uma blusa alongada de cinza, com o espaço ao redor das janelas de negro.
Foi aí que eles foram re-estatizados.
Foram nesse período de 1994 a começo do novo milênio os únicos ônibus brasileiros de toda Argentina, repetindo ainda mais uma vez.
Isso porque esse vizinho país teve uma lei que impedia a importação de ônibus, vejam vocês.
Depois foi revogada, mas no século passado era assim. Além desses elétricos, urbano a dísel não havia nenhum.
Nenhum mesmo, zero, em nenhuma cidade.
Hoje não é mais assim. Há busos brasucas por lá. Mas antes desses tróleibus não existia.
Nos anos 80, por uma brecha na legislação, entrou um Caio Gabriela, que foi nessa década o único ônibus urbano brasileiro de toda Argentina.
No Chile é o inverso, 100% dos ônibus urbanos de Santiago são brasileiros.
Todos eles, sem exceção. Isso me refiro aos de tamanho normal.
Entre os micros eles são metade, mas a outra metade é chilena.
No Uruguai, Paraguai e interior do Chile os ônibus brasileiros são maioria.
E embora já minoria ainda assim muito comuns na Colômbia, Peru, México e toda América Central.
Porém na Argentina é proibido e por isso não existe, ao menos no modal urbano.
Aí chegaram esses tróleibus.
Creio que foi permitido porque o preço era de ocasião.
Afinal eles apodreciam aqui novinhos, foi feita uma oferta bem generosa.
O governo argentino permitiu, pois era vantagem pra eles. Por isso existiu.
Entretanto é passado. Agora não mais.
Na primeira metade da década de 10, arrancaram fora a carroceria Marcopolo brasileira e substituiram-na por uma argentina.
É comum a prática do re-encarroçamento entre os frotistas.
E lá mais uma vez esse procedimento foi aplicado. Após 2 décadas e pouco acabaram com as únicas carrocerias brasileiras desse país.
Um exemplar, o número 8, foi mantido no original, pra virar um museu vivo.
Esse ainda Marcopolo, os demais agora com cara argentina, a frota ainda circula em 2015.
Atualização: depois por causa do Merco-Sul caiu a proibição, hoje há ônibus brasileiros na Argentina. No modal rodoviários muitos, fotografei vários.
E mesmo urbanos eles hoje são vistos lá, andei num micro brasileiro em Córdoba.
Volta o texto original: é uma característica dos tróleibus terem longa, por vezes longuíssima, longevidade, mesmo no riquíssimo EUA.
No sistema do ABC, Grande SP, há estão na ativa alguns Marcopolos contemporâneos a esses, do meio dos anos 80.
Em Valparaíso-Chile vai ainda além:
Tróleibus de 70 anos – é isso que você leu – ainda estão na pista.
Pelas legendas no decorrer da matéria há outros exemplos. E se você clicar na ligação sobre os tróleibus brasileiros verá muitos outros mais.
Atualização: por pouquíssimos meses os ônibus elétricos retornam a Colômbia.
Foi inaugurado em novembro de 2011. Não era uma linha normal, de rua, que aceita qualquer passageiro. E sim uma linha interna de um campus de uma universidade em Medelím.
A rede eletrificada tinha somente 400 metros, dentro do campus. Foi construída pelo idealismo de um professor, que convenceu a instituição a bancar o projeto.
O professor queria fazer uma extensão fora dele, chegando a Estação Estádio (em frente ao estádio Atanásio Girardot, onde vi o clássico de futebol local) da linha B do metrô.
Aí o tróleibus ao invés de apenas um projeto acadêmico, quase uma ‘tese de conclusão de curso gigante’, passaria a ser uma linha viável, rentável economicamente caso fosse tarifada.
Pois claro os estudantes a utilizariam pra ir e voltar do metrô ao campus. Mas não deu. Ao invés de ser ampliada a única linha de tróleibus do país foi extinta em fins do ano de 2012.
O sonho da Colômbia de voltar a ter tróleis morreu na casca.
Vou enxertar aqui outro emeio.
Que trata do mesmo tema mas em outro continente.
“OS TRÓLEIBUS DE MOSCOU”
Publicado em 21 de abril de 2012
O ‘Google’ Mapas acabara de levantar a Rússia (entre outros países) pro modo de Visão de Rua.
Então, eu andava no Centro de Moscou e vi uns fios suspensos em cima da rua, como retratado na imagem acima.
Me deu um estalo, de saber o que isso significa. Quem conhece São Paulo sabe também:
“Nessa rua passa troleibus”, é óbvio.
…………….
De fato passa. Virei a esquina e dei de cara com o bichão azule branco da foto a direita.
Um troleibus moderno muito bonito, pra quem é busólogo pelo menos.
Depois, em outro local, vi também um troleibus bem antigo (esquerda).
Um guerreiro remanescente da URSS ainda na ativa em Moscou, 2011.
………….
Fabricado nos anos 60.
Remanescente da época que os russos ainda achavam que o comunismo triunfaria no mundo.
Não deu certo, esse sistema soçobrou, a URSS se foi, a Cortina de Ferro se abriu.
Aqui o que quero apontar é que o troleibus sobreviveu a queda desse império e continua até hoje a transportar os moscovitas.
Dos 358 sistemas de tróleibus ativos no mundo em 2015, nada menos que 291 são em países que um dia foram comunistas, ou seja 80% do total.
Pois no quesito transporte o tróleibus é a marca registrada do comunismo:
Apenas a Rússia tem nada menos que 92 cidades com ônibus elétricos circulando.
Na Ucrânia mais 47, a Coreia do Norte 22 e a China 20. São disparados os 4 países no mundo com maior número de tróleis.
Mais 4 países ex-comunistas (Bulgária, República Checa, Geórgia e Romênia) tem pelo menos 10 redes de tróleibus em uso, cada um.
Nota: na tabela ainda consta o nome “Tchecoslováquia”, com 13 sistemas. Na verdade apenas a República Checa conta hoje com 13 cidades com trólei. A Eslováquia tem mais 4.
Entre os que nunca adotaram o sistema marxista, a Itália tem 16 e a vizinha Suíça 14 cidades onde ainda correm esses bichões. Nenhum outro país chega a 10.
Só pra fechar:
Até desmantelaram metade da rede na primeira metade da 1ª década do novo milênio, São Paulo tinha a maior rede do mundo excluindo esses países ex-comunistas acima citados.
Mesmo assim, até agora a rede paulistana é razoavelmente extensa, e ainda é uma das maiores do planeta.
Fora da Grande São Paulo, no Brasil só troleibus em Santos-SP, mas é uma única linha, muito mais uma atração turística que transporte coletivo de massas.
………..
Com o tempo vou levantando aqui pra página outros emeios que já mandei sobre esse tema, com outras dezenas de fotos.
Fique ligado. Ou, como o tema são ônibus que puxam a carga de uma rede de fios, pra tudo se ‘alinhar’ fique conectado na rede.
“Deus proverá”
Queria que fosse falasse mais sobre os trólebus de Quito no Equador e o de Caracas na Venezuela, sei que os de Caracas em alguns trechos rodam se estarem conectados a rede eletrica e o de Quito tem de varias cores, queria enteder o porque disso. Muito boa a materia, abraço !!!
CurtirCurtir
Firmeza, estamos de volta ao Brasil. Primeiro é preciso esclarecer que o sistema de tróleibus na Venezuela não é na capital Caracas e sim na cidade de Mérida.
Como você disse, os tróleibus que circulam na Venezuela são bi-modais, eletrícos/dísel. Então realmente antigamente eles operavam alguns trechos sem estarem conectados a rede elétrica, e em outras partes estando conectados.
A Venezuela vem enfrentando gravíssimos problemas econômicos e políticos, e por conta disso estão ocorrendo cortes de energia. Assim, a má notícia é que em 2016 os tróleibus deixaram de operar por completo a rede elétrica, só estão rodando mesmo a dísel, ao lado de outros ônibus que só funcionam a dísel.
Portanto se esse relato se confirmar a Venezuela deixou de ter tróleibus, só os teve por menos de uma década (2007-2016). Além de Mérida, estava sendo construído no mesmo país uma rede de tróleibus na cidade de Barquisimeto, porém esses nem chegaram a rodar carregando passageiros, só em testes. O corredor foi inaugurado mas somente com ônibus a dísel.
Vou atualizar a página com essas informações.
……….
Quanto ao Equador. Eu não sei te informar o porque das diversas cores. Eu ainda não tive a oportunidade de ir a esse país, meu estudo é só pela internet. E pesquisando aqui não achei a explicação.
Boa parte das informações dessa matéria veio do sítio http://www.tramz.com
que é especialista no transporte elétrico. Pesquisei ele agora, e também a Wikipédia, mas não achei a causa dos tróleibus de Quito serem multi-coloridos. Dá uma olhada você mesmo, quem sabe tenha mais sorte. Mesmo que não ache essa informação, ali há dezenas de fotos que valem muito a pena serem vistas. Bem, somando toda América, há milhares de fotos, mapas, etc. Recomendo conferir.
E se um dia você descobrir nessa ou noutra fonte o porque de tantas cores, me escreva de novo contando, que eu atualizo novamente a página.
Abraços, amigo. Valeu pelo comentário.
CurtirCurtir