a “Enciclopédia do Transporte Urbano Brasileiro”

Mercedes Monobloco, e ainda um Trovão Azul? Aí já chega a ser covardia…(CMTC-SP, anos 80).

Por Maurílio Mendes, o Mensageiro

Organizado e levantado pra rede em 29 de fevereiro de 2020 (ano bi-sexto); atualizado sempre for publicada ou reformada alguma matéria sobre o tema.

Maioria das imagens puxadas da rede, créditos mantidos sempre que impressos nas mesmas; as que forem de minha autoria identifico com asterisco (*).

Escrevi anteriormente:O ‘Cara Gozador’ – Deus Criador do Universo – quis que esse Filho seu (minha humilde pessoa no caso) fosse busólogo ”.

Início da pintura padronizada em Curitiba: Cisne da Marechal – viação que teve muitos Cisnes da Incasel, atual Comil.

Por conta disso sou estudioso do transporte urbano, especialmente em nosso país mas na medida do possível em escala global.

Então já produzi algumas matérias falando sobre a evolução das redes de ônibus e (onde for o caso) também do modal sobre trilhos em diversas cidades.

Essa atual postagem que estão lendo é um portal. Significa o seguinte: ela serve como um grande índice, ancorando as reportagens que já fiz na área de transportes. Sempre que nova mensagem for produzida ou reformulada, atualizarei aqui como dito.

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ÚLTIMAS MATÉRIAS PUBLICADAS/ ATUALIZADAS:

CHEGOU O LIGEIRÃO NORTE/SUL – DEPOIS DE 12 ANOS…UFA

Em 2018 enfim começou a rodar a linha do Ligeirão Norte.

A obra ficou 4 anos pronta e sem uso, de 2014 a 2018.

Em 2024 houve uma grande ampliação, o novo ponto final passou a ser o Terminal Pinheirinho. Com a isso a linha mudou de nome pra 250-Ligeirão Norte/Sul.

As obras começaram em 2012. Foram 12 anos de espera mas saiu….Ufa!!! Curitiba não é mais a mesma….Atualizei a matéria.

Cometa rodoviário – esse todos conhecem.

RECORDAR É VIVER: A RODOVIÁRIA DE CURITIBA “NAQUELE TEMPO” . . .

Dezenas de fotos raras tiradas no começo da década de 80 (algumas na de 90). Mas tem muito mais.

Em março de 2024 atualizei a matéria, contando um pouco mais da história da Viação Cometa.

Mas e Cometa urbano? Existiu também!

Você sabia que ela operou transporte urbano no estado de SP por mais de 5 décadas, de 1937 a 1989? E em 3 cidades: na Capital, Campinas e Ribeirão Preto (essa a esq. é de Ribeirão).

De brinde: a antiga rodoviária da Luz (na Pça. Júlio Prestes), em SP, na década de 70.

Além disso, uma cena da Rodoviária de Curitiba em 1957, quando ela era no atual terminal metropolitano do Guadalupe.

Vila Macedo/São Roque, um Terminal de Verdade: Piraquara Entra de Vez na RIT

Terminal São Roque, Piraquara.

(Publicado em junho de 2014; reformulado em agosto de 2023)

Foi inaugurado um terminal em Piraquara, na Zona Leste da Grande Curitiba. Enfim colocando todo esse município na Rede Integrada de Transportes (‘RIT’).

Ou seja, é possível acessar o Terminal Pinhais e dali os de Curitiba pagando somente uma passagem. Fui lá conferir, e atualizei a matéria.

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Vitória no ‘Saia-&-Blusa’ paulistano  – com mapa do Brasil só pode ser Penha/S. Miguel.

Agora as matérias que já estão no ar. Começando o índice pela maior cidade do Brasil, São Paulo evidente. Uma grande reportagem, que se divide em 2 partes:

“SAIA-&-BLUSA”: OS ÔNIBUS PAULISTANOS (1978-1991) – da pintura livre as padronizações ‘Saia-&-Blusa’, ‘Municipalizado’ e ‘Interligado’, com dezenas de fotos.

Na verdade, apesar do título ser ’78/91′, retratamos de 1970 a atualidade, abordando todos os modais, pneus e trilhos.

– SP: A REVOLUÇÃO NO TRANSPORTE

Evidente que as coisas estão longe de serem perfeitas. Mas comparando ao que era até os anos 90 o transporte público em SP melhorou  muito.

Somando as redes de metrô e trem suburbano a rede sobre trilhos na Grande SP já iguala o metrô de Nova Iorque/EUA.

Expresso Tiradentes em SP: do Centro ao Sacomã em apenas 13 minutos, pois o ônibus vai por pista suspensa, literalmente acima dos congestionamentos e cruzamentos.

E precisa somar, pois você acessa ambas pagando uma só passagem.

Confira a direita o mapa (de 2018, de lá pra cá já houve expansão da rede).

Os ônibus paulistanos igualmente mudaram da água pro vinho, mesmo que ainda haja espaço pra melhorar bem mais.

(De quebra na mesma matéria falo um pouco sobre Campinas-SP.)

……….

Agora a 2ª maior cidade do Brasil, sua antiga capital por 2 séculos e até hoje epi-centro cultural dessa nação:

De 2011 a 2016 o complexo de favelas do Alemão, na Zona Norte, teve bondinhos . . .

O TRANSPORTE NO RIO: BONDE ANTIGO, BONDE MODERNO (VLT), AMPLA REDE DE TRENS DE SUBÚRBIO, METRÔ, BARCAS, POUCOS ARTICULADOS E CORREDORES:

TELEFÉRICOS, BI-ARTICULADOS E PADRONIZAÇÃO DE PINTURA VIERAM MAS DURARAM POUCO (outubro de 2021) –

. . . só que após a Olimpíada abandonaram. Os teleféricos do Alemão e Providência custaram de R$ 300 milhões. Tudo jogado no lixo. Apenas um dos temas da matéria.

Houve enorme esforço de modernização pra Olimpíada, e alguns dos benefícios se mantiveram:

Ampliação do metrô, VLT, integração no cartão, elevador no Morro Santa Marta, e o próprio BRT, que na orla funciona bem.

Por outro lado o dinheiro acabou, situação já presente após o Rio-16, e que se agravou muito com a epidemia.

 

Vários setores do transporte coletivo carioca estão a beira do colapso, como alias também outras áreas como saúde, segurança e a própria governabilidade política.

Gabriela da CTC-RJ nos anos 80, talvez sua pintura mais famosa. Tem capelinha.

O teleférico nos morros do Alemão e Providência, os bi-articulados e a padronização de pintura já se foram. A continuidade de todos os demais modais está ameaçada.

Além dessa radiografia do presente, traço uma perspectiva histórica do século 20, com ênfase especial dos anos 70 pra cá.

A direita um clássico da CTC pra já irmos abrindo os trabalhos.

…….

Monobloco em SP ainda na pintura livre (portanto foto nos anos 70) – com capelinha.

Quem perto de 40 (escrevo em 2020) vai lembrar quem em muitas cidades antigamente os busos tinham ‘capelinhas’ – letreiro menor no teto pro nº da linha.

CAPELINHA: RIO, SP, B.H., BELÉM E POA; PLACA NO ALTO: ESTAMOS NO SUDESTE:

Mostra o em especial o Rio, mas tamb[em o Sudeste em geral e mais Belém-PAPorto Alegre-RS e até Brasília-DF (onde houve esse apetrecho em maior escala), além de dar um panorama global.

Segura essa: no Chile também teve capelinha!

Falo também de um costume, nos anos 70 e 80 típico do Sudeste Brasileiro e também presente no Chile e Argentina: pôr a chapa na grade de respiração do motor, e não no espaço próprio pra isso no para-choques.

Vamos pra Curitiba, cidade que vivo desde 1980, e que já foi modelo pro Brasil e mundo em termos de transporte coletivo.

Houve duas décadas de grandes investimentos (do começo pro meio dos anos 70 ao começo dos 90). Depois disso se seguiu um período de estagnação, que cobrou um alto preço:

O número de usuários de ônibus desabou na década de 10. Perto da virada pra década de 20 a cidade desperta e começa a haver um renascimento.

Listo as matérias, elas contam em detalhes toda essa história:

LESTE’, ‘NORTE’, ‘OESTE’, ‘SUL’ E ‘BOQUEIRÃO: ÔNIBUS DE CURITIBA, ANOS 80.

ABRIU O BAÚ: OS ÔNIBUS METROPOLITANOS DE CURITIBA ANTES DA PADRONIZAÇÃO:

No século 20 existia sim ônibus azul em Curitiba, mas nas linhas metropolitanas. Velho guerreiro da Santo Antônio puxa linhas pra Colombo, Zona Norte.

Até o começo da década de 90 as linhas inter-municipais tinham pintura livre. Confira como era cada uma das viações.

DO ARCO-ÍRIS RESTOU O RUBRO, O RESTO VIROU BEGE: ÔNIBUS METROPOLITANOS DE CURITIBA, 1992-PRESENTE:

Aí veio a padronização, em unicolor num estilo que lembra muito a pintura dos municipais, porém as cores eram conforme a região da cidade, e não por categoria da linha.

1º articulado da ‘Frota Pública’, 1987.

Só que posteriormente todas as viações abandonaram a cor da padronização e uniformizaram no bege, exceto a São José dos Pinhais.

ANTES & DEPOIS: FROTA PÚBLICA DE CURITIBA

Entre 1987 e 88, a prefeitura encomendou 88 articulados, que vieram pintados de laranja.

O busólogo curitibano Osvaldo Teodoro Born fez um excelente trabalho de mostrar cada um deles, em sua página ‘A Folha do Omnibus’ (já extinta).

Ex-Frota Pública Urbs, no último ciclo como Mercadão móvel, percorrendo os bairros.

Usei seu trabalho como base pra fazer uma matéria em minha página, acrescentando mais fotos e informações.

Tudo somado, os 88 busos eram nessas configurações:

12 Caios Amélia (11 Scania e 1 Volvo)

26 Marcopolos Torino (todos Volvo)

50 Ciferal Alvorada (idem, 100% Volvo).

Sistema Move em B.H./M.G. .

Vendo pelo fabricante de motor, repetindo, foram 11 Scanias.

Todos eles Caio Amélia e com um detalhe, o eixo a frente da porta.

Mais 77 Volvos – sendo 1 Caio Amélia, 26 Marcopolos Torino e 50 Ciferal Alvorada,

METRÔ CIDADE INDUSTRIAL, ZONA OESTE– é só mesmo em Belô, uai (*).

Os Volvos todos com o eixo na posição ‘normal’, atrás da porta.

Voltando ao Sudeste, Belo Horizonte, Minas Gerais.

(Quando digo ‘cidade-modelo’ não quer dizer que as coisas seja perfeitas;

Apenas que estão havendo investimentos na melhora da rede.)

Florianópolis, anos 80 ou 90.

–  DO METROBEL AO MOVE (E O TRÓLEIBUS QUASE VOLTOU): B.H., CIDADE-MODELO DO TRANSPORTE BRASILEIRO –

Acima vemos o Move (foto da época dos testes pouco antes da inauguração).

Sobre a manchete, no topo da página, um Gabriela amarelo Circular do Metrobel.

Articulado na nova pintura padronizada de Floripa, 2015 (*) – abaixo mesma cidade e no mesmo ano (*), um amarelo executivo.

E de novo pro Sul, pra capital de Santa Catarina:

A CIDADE DE FLORIANO NÃO ESTÁ MAIS DESTERRADA 

Radiografia completa do transporte ‘manezinho‘, com dezenas de fotos:

Da pintura livre a padronizada, a volta a pintura livre, ao novo retorno a padronização.

ILHA DA MAGIA – E CONTINENTE TAMBÉM: GRANDE FLORIANÓPOLIS, SC

(Relato geral sobre a cidade, abordando não apenas o transporte.

Falamos também sobre isso, da volta do livre pro padronizado, cli quei várias cenas mostrando a transição)

“FEBRE AMARELA”: O TRANSPORTE EM SANTA CATARINA

Joinville; a seguir Criciúma.

Contando em detalhes a evolução dos ônibus catarinenses:

Grande Florianópolis, Joinville, Blumenau, Itajaí/Balneário Camboriú, Criciúma, Chapecó, Lages e as “cidades-gêmeas da divisa” (Rio-Mafra e ‘Porto União da Vitória‘).

O título se deve a que as 6 maiores cidades catarinenses têm (ou tiveram recentemente) ônibus inteiros nesse cor.

Tem mais: das 24 maiores, o mesmo aconteceu em nada menos que 16 delas. 2/3. Fora mais algumas cidades menores.

Mais: a Busscar, o “ônibus-trem” (que também é Busscar), a influência curitibana, o ‘bondinho’ (‘papa-filas’), os aviões-restaurantes, a conquista campo-larguense (que também é curitibana e também é amarela).

……….

Outras reportagens também abordando temas do transporte/automotivos.

Embora não necessariamente restritos ao foco dos ônibus  urbanos brasileiros:

BR-116, BR-381, ETC: COMO AS RODOVIAS SÃO NUMERADAS

Qual o critério dos prefixos das estradas federais brasileiras?

Numa das matérias mais lidas da página eu explico – no mapa a BR-101, a ‘Rodovia Beira-Mar’ brasileira.

Vemos busos das viações Sul-Americana (já extinta) e Graciosa, entre outros.

RECORDAR É VIVER: A RODOVIÁRIA DE CURITIBA “NAQUELE TEMPO” . . .

Dezenas de fotos raras tiradas no começo da década de 80 (algumas na de 90). Mas tem muito mais.

De brinde: a antiga rodoviária da Luz (na Pça. Júlio Prestes), em SP, na década de 70.

Além disso, uma cena da Rodoviária de Curitiba em 1957, quando ela era no atual terminal metropolitano do Guadalupe.

Tróleibus-articulado moderno (carroceria Caio) no ABC Paulista, Grande SP.

Tomadas modernas acompanhando a evolução da Viação Cometa alguns ônibus urbanos dos anos 80, e mais.

“BOCA LOCA”, “TROVÃO AZUL” E OUTROS: OS TRÓLEIBUS NO BRASIL

A história dos ônibus elétricos no Brasil. Hoje só há tróleibus na Grande São Paulo (2 redes, uma municipal e outra metropolitana) e Santos, no Litoral do mesmo estado.

Tróleibus-articulado em Quito/Equador.

 OS TRÓLEIBUS AMERICANOS, DE VALPARAÍSO A VANCUVER

Radiografia continental agora. A Argentina lidera na América Latina.

Ali são 3 cidades com o modal: Córdoba, Mendonça e Rosário.

No Brasil existem tróleis (2020) nas 2 do estado de SP como dito acima, enquanto no México  também em 2, a capital e Guadalajara.

Chile, Equador e Canadá contam com tróleis em uma cidade em cada um.

E nos EUA ainda restam 5 sistemas de ônibus elétricos: Boston, São Francisco, Filadélfia, Seattle e Dayton (Ohio).

Até recentemente havia também na Venezuela, na cidade de Mérida.

Entretanto, devido a crise que esse país enfrentou na década de 10 a rede elétrica foi desmantelada.

BI-ARTICULADOS NO BRASIL: SÃO PAULO, CURITIBA, GOIÂNIA E CAMPINAS (BREVE EM RIO BRANCO-AC, NO PASSADO TAMBÉM RIO E MANAUS)

4 cidades no Brasil têm ônibus com 2 articulações (entre parênteses a data em que eles iniciaram a operação): São Paulo (1995).

Conto a história dos ônibus com 2 sanfonas, no Brasil e no mundo.

Eles surgiram ainda nos anos 80, com protótipos, na Europa e China.

Bordô, na França (cidade que originou o vinho e a cor de mesmo nome) foi a 1ª metrópole a contar com eles em definitivo, e não apenas em testes, ainda em 1989.

No entanto, Curitiba foi a primeira cidade do mundo a ter dezenas de bi-articulados, quando estrearam aqui 33 desses bichões, em 1992.

Curitiba, onde tudo começou (1992).

Ao lado o 1º bi-articulado do Brasil. Nessa 1ª leva eles eram cinzas, e os da Ciferal nem letreiro tinham – não precisava, só cumpriam uma linha.

São Paulo (acima) os adotou ainda no meio da década de 90.

Em 2005 eles chegaram a  Goiânia, 5 a princípio da Caio. Em 2011 vieram mais 30, dessa vez Neobus.

Em 2010 foi a vez de Campinas. Ali são 10 desses bichões.

Goiânia (2005).

De 2014 a 18 o Rio de Janeiro teve 2 bi-articulados, que já não estão mais em serviço.

Um deles foi vendido a Rio Branco-AC, e começará a operar ali, na capital acreana, em breve (escrevo no meio de 2020).

Também na Amazônia, Manaus teve bi-articulados no começo do século 21.

Na capital amazonense os ônibus com 2 sanfonas da mesma maneira vinham usados de outras cidades, notadamente São Paulo e Curitiba.

Campinas (2010).

Assim como no Rio, Manaus não conta mais com esse modal.

Como é notório, na América, eles existem também na Colômbia, México e Equador, além da Guatemala – em Cuba já operou em testes.

DO “CHOPE-DUPLO” AO “FOFÃO A LINHA-TURISMO: ÔNIBUS 2-ANDARES NO BRASIL (E NO MUNDO) – Publicado em janeiro de 2023

Na mesma foto os dois maiores ícones londrinos, o relógio ‘Big-Ben’ e o 2-andares – e esse é ‘Routemaster’: acrescentando magia ao mito, por toda segunda metade do século 20 todos os busões com duplo pavimento da cidade eram do mesmo modelo, sempre. Fabricados na 2ª metade dos anos 50 pela Routemaster, operaram em linhas regulares até 2005, uma linha especial “de herança” ainda conta com eles.

Essa curiosa forma de transgenia busófila começou simultaneamente em Londres/ Inglaterra e Berlim/Alemanha, ainda nos primeira década do século 20.

Só que pouca gente sabe que a Alemanha teve (e ainda tem) grande afeição por esse tipo de veículo.

Os ônibus 2-andares se popularizaram mesmo no imaginário mundial por conta de Londres, onde são inteiro vermelhos.

Pois bem. Em 1987 a CMTC paulistana resolveu encomendar 27 ônibus com piso duplo (dir.).

Inaugurando esse modal no transporte de massas em nosso país. E eles eram exatamente na mesma cor que os de Londres, que os inspiraram.

2-andares deixa a garagem da CMTC pra ir as ruas: todos os 2-andares brasileiros produzidos no fim do séc. 20 eram do mesmo modelo conhecido como “Fofão”, de carroceria Thamco e motor Scania (aumentei o chão pelo computador, por questões logísticas).

Na verdade re-inaugrando. Pois os primeiros 2-andares brasileiros rodaram no Rio de Janeiro, em 1928. Pelo seu tamanho foram apelidados de “Chope-Duplo“.

Não duraram muito. Enroscavam na fiação, assim em alguns anos foram ‘pitoqueados’, cortaram o andar superior, transformando-os em ônibus normais.

Voltando ao final do século 20, a Grande SP teve 31 desses busões com escada, pois além dos 27 da CMTC a CMTO de Osasco (Zona Oeste metropolitana) adquiriu mais 4. A Transurb de Goiânia teve 3 deles, e a CTU-Recife mais 1.

Calcutá/Índia: esse país gosta de “papa-fila” (caminhão cuja carreta é um ônibus) com duplo pavimento – muitas vezes também são vermelhos.

No século 21 o Brasil não tem mais este modal no transporte urbano de massas, apenas nas chamadas “Linhas-Turismo”.

Até 2012 eram produzidos pela Busscar e Marcopolo, e atualmente somente Marcopolo (me refiro a ônibus urbano, com 2 portas e bancos de acrílico).

Mostro também alguns exemplos de 2-andares ao redor do mundo, estão presentes em vários países que foram colonizados pela Inglaterra.

Já que tocamos no ponto, em todos os países que Deus me dá o oportunidade de visitar eu faço uma matéria sobre o transporte (o mesmo nas cidades dentro da Pátria Amada).

NÃO HÁ METRÔ, TREM, CORREDOR OU ARTICULADO; MAS HÁ ‘JARDINEIRAS’: O TRANSPORTE NO PARAGUAI

Devo adicionar que na segunda metade da década de 10 o Paraguai e demais países como Colômbia e Panamá na Am. Central também aderiram a onda de modernização.

Ônibus novo de Assunção (fabr. brasileira).

Os veículos novos que estão chegando não são mais jardineiras, e sim busos como conhecemos no Brasil.

Assim, em algum momento da década de 20 haverá a conclusão da mudança de vibração:

Esses desconfortáveis mas simpáticos ônibus com motor de caminhão a frente só serão vistos em museus.

Jardineira ‘Disco-Bus’ em Acapulco, México.

(Sejam museus tridimensionais ou virtuais como as páginas de busologia).

Então está feito o registro. Em 2013, quando visitei Assunção, eram a cena mais comum das ruas paraguaias.

– AMPLO METRÔ, ‘TREM-LIGEIRO’ (VLT), METRO-BUS, “CAMINHÃO” DISCO-BUS, TRÓLEIS E MICROS VERDES, BUSOS ROSAS, TÁXI-ALIMENTADOR: O TRANSPORTE NO MÉXICO

Sistema ‘AcaBus’.

Quando estive no México, em 2012, as ‘jardineiras’ ainda eram o modal não apenas dominante mas o único de Acapulco, no Litoral.

As jardineiras são chamadas pela população local de ‘caminhões’, exatamente por são, bem, carrocerias de ônibus sobre caminhões.

Também conhecidas como ‘Disco-Bus’, porque são iluminadas com neon e tocam música (de gosto as vezes duvidoso) em altíssimo volume, sendo então discotecas ambulantes.

Metro-Bus na Cid. do México, 2012 (*).

Em 2016 foi inaugurado o moderno sistema ‘AcaBus’, de ônibus ‘expressos‘ (hoje se usa a sigla em inglês ‘BRT):

As linhas troncais são feitas por articulados que vão por vias exclusivas, contam com ar-condicionado e embarque em nível e pré-pago em modernas estações.

É possível baldear pras linhas alimentadoras sem custos. Essas são feitas por ônibus menores, mas sempre com pintura padronizada.

Articulado (fabricaçado no Brasil) que circulou no México, anos 80/90, viação estatal RTP.

Agora Acapulco conta uma rede de transporte moderna.

Que convive lado-a-lado com as antigas jardineiras – ainda há público pra elas, há espaço pra todos.

A capital, a Cid. do México, já contava em 2012 com os ‘BRT’s’, lá chamados ‘MetroBus’.

Também com muitas linhas de metrô, e na Zona Sul uma de VLT, conhecido como ‘trem ligeiro’ – foto abaixo.

Existe também uma extensa rede (não-integradas) de micro-ônibus, quase todos na cor verde.

(Isso no municipal; nos metropolitanos o tom predominante é branco, como era em Santos-SP até 2019.)

Além é claro de ônibus normais – e entre esses alguns são rosas, nesse último caso de uso exclusivo das mulheres.

Jardineira em Santiago, pintura padronizada.

Vamos pro ‘outro lado do morro’. Me refiro ao Chile, só pode ser.

– DAS JARDINEIRAS AOS ‘AMARELINHOS’, AOS ARTICULADOS (E O TRÓLEIBUS VOLTOU MAS SE FOI DE NOVO): SANTIAGO, CIDADE-MODELO DO TRANSPORTE AMERICANO 

Relembrando também a histórica época da ‘Febre Amarela’ (sim, lá também teve, não foi apenas em SC):

Falo da 1ª padronização de toda América Hispânica feita em Santiago, 1991 (dir).

‘BRT’ do sistema TranSantiago, 2015 (*).

– MODERNÍSSIMO METRÔ, MICROS QUE SOBEM O MORRO, TRÓLEIBUS DE 70 ANOS, ÔNIBUS SEM CATRACA, E O TÁXI-LOTAÇÃO: O TRANSPORTE NO CHILE

Agora mostrando Santiago e Valparaíso, todos os modais.

Ambas as cidades têm metrô (em Santiago é bem extensa a rede e sendo ampliada, em ‘Valpo’ uma única linha por enquanto).

Micro a dísei e trólei em ‘Valpo’, 2015 (*).

Além disso, no Chile – e também na República Dominicanaexiste o ‘táxi-coletivo’, um misto entre ônibus e táxi.

Foi o que eu chamei de ‘Táxi-Lotação’ no título da matéria. É um carro de passeio, mas cumpre roteiro fixo como um ônibus.

Valparaíso conta também com tróleibus. Alias em 2015, quando estive lá, haviam veículos com 70 anos ainda rodando:

Os coloridos ônibus de Buenos Aires, em foto de 2017: o itinerário vem todo pintado na lataria – em Lima/Peru idem (*).

– TRÓLEIBUS DO CHILE: 70 ANOS NA PISTA

Voltamos então pra ‘esse lado do morro’: agora a Argentina.

– LINHA PINTADA NO ‘MICRO’ COLORIDO; 3 CIDADES COM TRÓLEIBUS; BOM METRÔ E TREM; POUCOS ARTICULADOS E CORREDORES: O TRANSPORTE NA ARGENTINA

A rede de trens suburbanos da Argentina é um espetáculo.

Alias lá ao contrário do Brasil ainda existem trens de longa distância, ou seja, as pessoas ainda viajam sobre trilhos.

Trem em Buenos Aires (*).

O metrô de Buenos Aires também tem várias linhas, atinge a maior parte da chamada ‘Capital Federal’.

Alias é o 1º metrô da América Latina, o 1º do Hemisfério Sul, e o 1º entre todos os países de fala hispânica.

Pois foi inaugurado antes do de Madri/Espanha, e apenas 9 anos depois do de N. Iorque/EUA.

Metrô na capital argentina (*).

Já a rede de ônibus em Buenos Aires não tem a mesma qualidade do modal metro/ferroviário.

São poucos corredores e articulados – e pense, até 2011 nem isso existia.

Então foi criado o sistema Metro-Bus (sim, mesmo nome da Cid. do México, alias existem vários ‘Metro-Bus’ pelo planeta, abaixo veremos o de Joanesburgo/África do Sul).

VLT em Mendonça (*).

Agora Buenos Aires têm alguns articulados e corredores. São poucos, e não há integração tarifária.

No interior o destaque é que 3 cidades ainda contam com tróleibus.

Como já disse acima e notório, Córdoba, Rosário e Mendonça.

Agora falemos da Colômbia, país que visitei no ano de 2011.

‘Metrô-Cabo’ de Medelím: teleférico que integra os morros – a imagem vale por mil palavras! – a estação de metrô convencional. A ideia deu tão certo que já foi imitado no Rio de Janeiro, em Cali (também na Colômbia), na Venezuela e Bolívia. Infelizmente no Rio já desativado.

– O TRANSPORTE, SÍNTESE DA FÊNIX COLOMBIANA

Como todos sabem muito bem, esse país enfrentou questões seríssimas de violência na segunda metade do século 20, até a virada do milênio.

Agora está ocorrendo um lento processo de cura. Lento, repito.

Ainda há problemas graves? Certamente sim, até porque é América Latina.

Até o Chile e Argentina têm graves problemas políticos e sociais que acarretam violência (e certamente o têm) – pra não falar do Brasil, tão conturbado infelizmente.

Trans-Milênio”: expresso‘ (‘BRT’) de Bogotá – um Busscar, que foi uma gigante na Colômbia.

Não seria a Colômbia que encarnaria como a materialização do ‘Paraíso na Terra’.

Ainda assim, é um fato que a coisa melhorou muito na Colômbia, nas últimas décadas.

E a revolução nos transportes é parte fundamental desse processo.

Tróleibus em Bogotá, imagem antiga.

 PONTO FINAL: O SONHO DO TRÓLEI-CAFÉ AMERICANO DUROU POUCO

Falo de um restaurante que funcionou num tróleibus restaurado de Bogotá;

Aproveitamos pra relembrar quando essa cidade e também Medelím tiveram ônibus elétricos operando.

Alias em Medelím houve uma tentativa de retomar o modal em 2011. Infelizmente não deu certo.

Gautrem no aeroporto de Joanesburgo, 2017 (*).

– DA ‘GUERRA DOS TÁXIS’ AO GAUTREM: O TRANSPORTE NA ÁFRICA DO SUL, DA BARBÁRIE AO MODERNÍSSIMO

Vamos agora pra outra margem do Oceano Atlântico.

A África do Sul é realmente o ‘mundo num só país‘.

Moderno sistema de ‘BRT’ “Minha Cidade”, na Cid. Cabo (*). Na mesma foto porto, ciclovia e estação de trem suburbano, tudo emoldurado pelo pôr-do-sol do céu da África.

Convivem lado-a-lado sistemas de transporte que não fariam feio na parte mais desenvolvida da Europa com outros modais bem arcaicos.

Há o Gautrem, que liga o Centro de Joanesburgo aos seus subúrbios na Zona Norte, ao Aeroporto Internacional Tambo, e também a Pretória.

Digo ‘subúrbios’ no sentido ianque do termo, região de renda elevada formada majoritariamente por casas, sem comércio ou prédios nos bairros residenciais.

Van, igualmente na Cidade do Cabo (*).

Além disso, Pretória (a capital administrativa do país), é praticamente ela mesma um subúrbio de ‘Joburgo’.

O sistema de ônibus “Minha Cidade”, da Cid. do Cabo, também é modelo pro mundo.

Por outro lado, a maioria da população ainda faz seu deslocamento por vans, que lá eles chamam de ‘táxis‘.

Quando o ‘apartheid’ acabou, houve uma guerra pra que as vans pudessem entrar no bairros de burguesia, onde estão os empregos.

2-andares ‘Metro-Bus’ em Joanesburgo (*) – Marcopolo, fabricação brasileira.

Pois na época do odioso regime racista  as vans, que são operadas pelos negros, só podiam ir até a estação de trem.

Quando eu digo ‘guerra’, não é modo de falar. Muitos ônibus foram queimados, muita gente morreu assassinada.

A África do Sul conta ainda com esse sistema de trens de subúrbio, chamado ‘MetroRail‘, em todas as suas maiores cidades.

No entanto o funcionamento deixa a desejar, é pouco utilizado.

Além disso, há evidentemente ônibus urbanos normais, não-integrados.

Em Joanesburgo e Pretória ainda há busos 2-andares em linhas urbanas regulares.

Já no Litoral, na Cidade do Cabo e Durbã, um dia houve, mas não mais.

Metrô de Santo Domingo.

2-andares ali agora só em ‘linha-turismo’, exatamente como no Brasil.

Voltamos pra América, mas falaremos de um país que tem a composição étnica parecida com a África do Sul:

Uma imensa maioria negra, os brancos numerosos apenas na burguesia e elite.

Santo Domingo, 2013 (*). Precisa dizer mais?

– MODERNÍSSIMO METRÔ, MICROS CAINDO AOS PEDAÇOS, ‘ONÇAS’ E O TÁXI-LOTAÇÃO: O TRANSPORTE EM S. DOMINGO – REPÚBLICA DOMINICANA

O moderníssimo metrô vemos acima. Ao lado, algo nada moderno, e bastante perigoso:

As vans, que são o modal mais utilizado pela população, trafegam as vezes em alta velocidade, com as portas abertas e gente pendurada nelas (dir.).

Monobloco pela Carris de Porto Alegre, na padronização EBTU.

Expliquei acima, como no Chile a República Dominicana da mesma forma conta com o ‘táxi-coletivo’, a mistura de ônibus e táxi.

Evidente, existem também os ônibus normais. Destes, a maior viação é a estatal federal que é conhecida como ‘Onça’.

………

Mudando um pouco o foco, 3 matérias homenageando o Monobloco da Mercedes-Benz, que marcou época em nossas cidades no século 20.

Mesmo modelo na garagem da (extinta) viação Carmo, Zona Sul de Curitiba, anos 80.

“TEMPO BOM”: DE FORTALEZA A PORTO ALEGRE, EIS O MONOBLOCO EM AÇÃO

– PRA MATAR (DE) SAUDADES: O MONOBLOCO EM AÇÃO – NO PERU NÃO HÁ SAUDADES, AINDA ESTÁ EM AÇÃO

(Sim, haviam Monoblocos operando no Peru no começo da década de 10, quando fiz a matéria;

No momento que você lê isso provavelmente já foram aposentados)

 NEOBUS: O “ESPÍRITO MONOBLOCO” AINDA ESTÁ VIVO

(Nesse caso ressaltando a semelhança de um modelo posterior e de outra fábrica com o Mono)

…………

A Saga da Transgenia Automobilística/Busófila vai Continuar!

Pra quem que não sabe o que é isso, é mais simples que parece:

Trata-se de veículos adaptados pra um uso distinto do original que saiu da fábrica.

Ou já saiu assim de fábrica, mas é uma variação interessante, curiosa, de um outro veículo de tipo mais comum.

Por exemplo, ônibus 2-andares já é uma transgenia.

Uma bem comum, já tornada clássica. Buso com 3-andares, no entanto, aposto que você nunca viu.

Existiu, em Berlim/Alemanha, na década de 20 (do séc. 20) – veja a esquerda.

Mais um pouco teria elevador! Seria inviável atualmente.

Ônibus-Zepelim em Belém do Pará.

Hoje as cidades têm muito mais viadutos que no século passado.

Seguem as matérias, onde documento centenas de casos como os dessas fotos:

TRANSGENIA BUSÓFILA (E AUTOMOTIVA EM GERAL)

TEM QUE VER PRA CRER: SEGUE A ‘TRANSGENIA AUTOMOTORA’

Kombi-Avião. Não sei se voa de verdade.

BUSO-TREM, BUSO-BARCO BRASUCA, BONDE 2-ANDARES: MAIS TRANSGENIA MUNDO AFORA

RODO-TREM, MONOBLOCO ARTICULADO, PÉ-GIGANTESCO, MEIO-A-MEIO: É CADA GAMBIARRA (TRANSGENIA)!!

………

Jacarés Scanias (um laranja como todos saíram de fábrica, o azul repintado) no Uberaba, Zona Leste de Curitiba, 2014 (*).

Vamos dar um pega nos caminhões antigos, que rodavam nos anos 70, 80 e 90. Eles também merecem.

“É UM SCANIA”: QUEM OUVIU O RONCO DESSE BICHÃO JAMAIS ESQUECE

Entre as carretas quem era o ‘Rei da Estrada’ era Scania.

A marca liderou o mercado por toda segunda metade do século 20 e começo do 21.

Atualmente (dados de 2018) a Volvo é quem mais vende caminhões pesados no Brasil.

“A ESTRELA BRILHA”

Sobre a Mercedes-Benz, óbvio. Aquela que por décadas foi líder no mercado de caminhões.

Nos ‘pitocos’ ela era soberana, com seu famoso ’11-13′. Houve uma época que 80% do caminhões brasileiros era Mercedes.

Trabalhando no Porto de Santos. Clicada em Vicente de Carvalho, Guarujá, 2015 (*).

Nas carretas a Scania era líder, mas a Mercedes liderava no geral com sobras, pois até os anos 80 haviam bem menos carretas que hoje.

Então a super-vantagem que a Mercedes tinha nos caminhões menores neutralizava a desvantagem nos pesados, na soma geral.

A esquerda uma rara carreta Mercedes antiga, fabricada nos anos 70 ou começo dos 80,

Hoje a líder entre os caminhões ‘tocos’ é a VolksWagen (breve sairá matéria sobre ela também).

Velho caminhão Fiat/FNM na Boa Vista, Zona Norte de Curitiba, janeiro de 2014 (*).

F.N.M., EIS O PIONEIRO DOS PIONEIRO: “NÃO ABANDONA A MISSÃO”

A saga da Fábrica Nacional de Motores, popular Fenemê.

Aquela que foi a primeira indústria de caminhões do Brasil.

E não apenas isso, também a primeira indústria automobilística de nossa Pátria, contando todos os modais.

“Treminhão” (trem+caminhão) Volvo: o Brasil não tem rodo-trem, mas…esse chegou perto!

Na mesma matéria mostro os caminhões Fiat e Alfa-Romeu pelo mundo.

Afinal a Fenemê encarraçava no Brasil essas marcas italianas.

DO ‘FAIXA-AZUL’ AO ‘FAIXA-PRETA’:

Não, não se trata da progressão de alguém que faz caratê. Falo dos Volvos no século 20, a época pioneira, década de 80, o início da saga.

“O Faixa-Preta”.

Como é notório, eles começaram com uma faixa-azul e 2 faróis redondos de cada lado (acima) .Depois passou pra faixa-preta, um único farol retangular (ao lado)

Damos um pega pra mostrar também eles na década de 90; e também pelo mundo afora, especialmente em sua Escandinávia natal.

Sobra um espaço pros ônibus, como sempre. Mostro um pouco da história do transporte em Lima, Peru.

– SÉCULO 20: ‘AZULÃO’ EM CURITIBA SÓ NO METROPOLITANO; E “VOLVO ERA VOLVO” . .

Esse é focado nos ônibus. Falo bastante da cidade de Curitiba, principalmente de um fato curioso:

Ligeirão 200-Sta. Cândida/Pça. Japão, no dia de sua inauguração, 28/03/18, passando pelo bairro do Juvevêcirculou até 2024 (*).

Azul é a cor mais comum de ônibus pelo mundo afora.

No entanto, só em 2011 a capital do Paraná foi ter busos nessa cor (dir.).

A vai durar pouco. Os ‘ligeirões’ comprados a partir de 2018 voltaram a ser vermelhos (esq.).

Assim, em algum momento na década de 20, a frota azul adquirida em 2011 será substituída.

Curitiba deixará dessa maneira de ter busos celestes.

6 anos depois o 200 se tornou o 250-Ligeirão Norte/Sul, com a ampliação pra Zona Sul (*).

E então não os terá nem no municipal tampouco no metropolitano. Alias esse tema já nos leva a próxima matéria.

CHEGOU O LIGEIRÃO NORTE/SUL – DEPOIS DE 12 ANOS…UFA

Em 2018 enfim começou a rodar a linha do Ligeirão Norte. A obra ficou 4 anos pronta e sem uso, de 2014 a 2018.

Haragano laranja na garagem da Glória.

Em 2024 houve uma grande ampliação, o novo ponto final passou a ser o Terminal Pinheirinho.

Com a isso a linha mudou de nome pra 250-Ligeirão Norte/Sul.

As obras começaram em 2012. Foram 12 anos de espera mas saiu…. Ufa!!! Curitiba não é mais a mesma….Atualizei a mensagem."Viagem Pro Passado"

Aqui conto de forma bem ilustrada a história do modal ‘Expresso’, desde sua criação em 1974.

Você sabe quantas cores o Expresso já teve em Curitiba? Foram 4, começou vermelho, já tentaram fazer Expressos laranjas (esq.), cinzas (dir.) e azuis.

Entretanto sempre voltam a ser vermelhos. Contra a força realmente não pode haver resistência.

Expresso 350-F. Varela/Pinheirinho no primeiro dia útil rodando (*). Ao fundo bairro Guabirotuba, Zona Leste.

2021: UFA! 14 ANOS DEPOIS, ENFIM INAUGURADA A LINHA VERDE NORTE/LESTE – Incompleta por enquanto (julho de 2021)

As obras começaram em 2007, e o trecho Sul (Pinheirinho/Centro) ficou pronto bem rápido, já no começo de 2009. 2 anos depois.

Já a segunda parte da linha, que corta as Zonas Leste e Norte, demorou 14 anos, só saiu em 2021.

Aqui e a dir. o Terminal Tatuquara, Zona Sul de Curitiba, também no seu 1º dia útil de operações (*).

Ainda assim, incompleta. Só inauguraram 3 novas estações (escrevo em 21):

Fagundes Varela, Vila Olímpica e PUC. Ainda faltam mais 5. Agora olhando pelo lado positivo:

As estações-tubo F. Varela e PUC são mini-terminais. Permitem a integração com diversas linhas de Convencionais, Alimentadores e Inter-Bairros. Já é um avanço.

Vila Macedo/São Roque, um Terminal de Verdade: Piraquara Entra de Vez na RIT

Terminal São Roque, Piraquara, Zona Leste (*): inaugurado em 5 de agosto de 2023.

(Publicado em junho de 2014; reformulado em agosto de 2023)

Foi inaugurado um terminal em Piraquara, na Zona Leste da Grande Curitiba.

Enfim colocando todo esse município na Rede Integrada de Transportes (‘RIT’). Ou seja, é possível acessar o Terminal Pinhais e dali os de Curitiba pagando somente uma passagem. Fui lá conferir, e atualizei a matéria.

(Apesar da linha Pinhais/Piraquara já existir a tempos, na prática era inviável a integração – agora é diferente, é uma ligação em linha reta pela Rodovia, com ônibus articulados que no pico da manhã saem a cada 7 minutos.)

I17-Pinhais/S. Roque, linha alimentadora-troncal desse novo terminal, feita por articulados (*): no começo o terminal se chamava “V. Macedo“, mudaram pra S. Roque e não deu tempo de acertar a comunicação visual, aí improvisaram ‘lascando’ fita crepe.

Piraquara passa a contar com 3 terminais a servi-la: 2 próprios (o Central, inaugurado em 1994; e o São Roque, que entrou em operação em agosto de 2023), fora que as linhas pro Guarituba (bairro mais populoso piraquarense) saem do Terminal Pinhais.

Não era sem tempo do governo do estado olhar com mais carinho pra esse subúrbio do Extremo Leste da região metropolitana.

Mostro também um ensaio feito em 2014, em 3 bairros: no Centro, Jardim Araçatuba e Vila Franca (essa era a matéria original).

Não tem alimentadores nem linha troncal; logo não há porque trocar de ônibus ali … (*)

TATUQUARA: O TERMINAL QUE NÃO É TERMINAL –

(Atualizado em maio de 2021, quando da inauguração do mesmo.)

Não é terminal porque foi planejado errado, exatamente ao contrário do Piraquara visto logo acima o Tatuquara não tem linhas troncais (Ligeirinho ou Expresso), nem tampouco Alimentadores próprios.

Não agregou novas opções de integração. Resultado?

Está vazio, grosseiramente sub-utilizado, pois não é útil aos moradores da região.

A imagem acima vale por mil palavras, praticamente ninguém espera ônibus ali.

Bem, já aconteceu antes. Na Zona Norte, no Terminal Roça Grande, em Colombo (dir.).

Terminal Roça Grande, Colombo, 2016 (*).

Ficou pronto em 2006 mas passou 3 anos fechado, só sendo inaugurado (de forma errada) em 2009.

Somente em 2016 o Roça Grande se transformou num terminal de verdade.

Com linha troncal sendo feita por articulado e linhas alimentadoras com integração de fato. Fui lá conferir:

No séc. 20 essa era a ligação Ctba./Colombo.

DEMOROU UMA DÉCADA, MAS O ROÇA GRANDE VIROU UM TERMINAL DE VERDADE

As próximas 2 matérias igualmente retratam Colombo, na Zona Norte da Grande Curitiba.

VIAGEM PRO PASSADO: A GARAGEM DA VIAÇÃO COLOMBO, ANOS 80 (E O INÍCIO DO SISTEMA EXPRESSO’)

No século 21 passou a ser com articulados e baldeação no Terminal Roça Grande (*).

Como o título indicou, atualizei a matéria pra mostrar os primórdios do modal Expresso, inventado aqui em Curitiba – hoje chamado pela sigla em inglês ‘BRT‘.

De volta a Viação Colombo, reelembramos quando ainda era pintura livre, e a viação era grande cliente da Caio (depois ela ficou 20 anos sem adquirir Caios 0km).

Como vemos acima, nos anos 80 e começo dos 90 a linha troncal Curitiba/Colombo se chamava ‘Colombo Nova‘, porque vai pela Rod. da Uva (a ‘Estrada Nova’).

Nas próximas 3, é o mesmo veículo sempre. Primeiro no Recife, SEI/Radial.

Depois de 2017 passou a ser preciso trocar de condução no Roça Grande pra chegar ao Centro de Colombo (‘Sede’).

A esquerda um articulado Caio ex-BH chega no Terminal Roça Grande vindo do Centrão de Ctba., 2016.  Isso nos leva as duas próximas matérias.

CAIO MONDEGO SANFONADO PBT DA VIAÇÃO COLOMBO (EX-BH): QUEBRANDO 6 TABUS DE UMA VEZ SÓ

Até 2015, a prefeitura de Curitiba controlava também boa parte do transporte metropolitano.

Com a mesma pintura, em Aracaju.

Então era proibido trazer ônibus usados, tinha que ser sempre 0km.

Nesse ano houve o rompimento. As linhas inter-municipais voltaram pra alçada do governo do estado.

Com isso, Curitiba passou a ser grande importadora de busões de outros estados.

Veio pra Curitiba, onde não foi fotografado. Veja ele em Itajaí, com padronização curitibana dos metropolitanos.

Uma das primeiras levas que chegaram foram os articulados Caio  de Belo Horizonte.

“VIA BR-101”: DO RECIFE P/ ITAJAÍ (POR ARACAJU E CURITIBA)

Um busão do Recife foi vendido primeiro pra Aracaju-SE.

Onde operou sem repintar por conta de uma homenagem que uma viação sergipana faz a capital de Pernambuco.

Linha Turismo na divisa de Pilarzinho e Abranches, Z/N de Curitiba, 2016 (*).

Depois veio pra Grande Curitiba, sendo enfim repintado no padrão metropolitano.

E assim, no bege da Comec, foi deslocado pra Itajaí/SC.

Mostro vários outros exemplos que nas viações metropolitanas a importação de ônibus usados virou rotina em Curitiba.

Especialmente entre os articulados, mas chegou ma leva de ‘carros’ curtos também.

Monobloco da viação Mercês; antes de ser ‘Linha-Turismo’, esse busão era amarelo e fazia linhas convencionais/alimentadoras pra região de Santa Felicidade, Zona Oeste.

LINHA TURISMO: A CURITIBA QUE SAI NA TV  –

Na postagem conto a história completa desse modal.

Desde o tempo da ‘jardineira’ “Pro-Parque” e da linha “Volta ao Mundo“, que foram suas predecessoras.

Passando pelo momento que a Linha Turismo ainda era feita com velhos ônibus de  somente um andar.

Eixo Oeste do Expresso, 1981.

A Linha Turismo não era vista com tanta importância.

Por isso os ‘carros’ que nelas serviam eram “recauchutados’, aposentados das linhas convencionais.

Simplesmente os veículos passavam por uma reforma, onde eram mudados as janelas e os bancos.

Eixo Oeste do Expresso, 2022 (*).

Só depois chegaram os busões 0km especialmente pra Linha Turismo;

Primeiro ainda com somente 1 andar mesmo, e mais recentemente, aí sim,  os famosos  dois andares.

A “BARRA CURITIBANA”, DO ‘CHAMPAGNAT’ AO ‘ECOVILLE’ – OU SERIA ‘BIGORRILHO’ E ‘MOSSUNGUÊ’? (abril de 2023) –

Aqui e a dir.: articulados em P. Grossa, esse na pintura anterior e o verde na atual (2022) unicolor – ao fundo o Centro da cidade.

A segunda metade do Eixo Oeste do ônibus Expresso (entre os Terminais Campina do Siqueira e Campo Comprido) se verticalizou – e mesmo se urbanizou – recentemente, dos anos 90 pra cá.

Se tornando uma espécie de “Barra da Tijuca curitibana”, na qual o desenvolvimento da região foi claramente inspirado.

Não esqueci do transporte: como tudo isso tem como espinha dorsal a ‘canaleta’ dos ônibus, aproveito e conto a história dos Eixos Oeste e Leste do Expresso, unificados com a implantação do bi-articulado em 2000.

‘CAPITAL DOS CAMPOS GERAIS’: PONTA GROSSA, PARANÁ

Atualizei a matéria, adicionando novas fotos e texto. Acrescentei uma seção contando a história dos ônibus ponta-grossenses, dos anos 70 até hoje.

O Nordeste do Brasil, agora. A matéria a seguir não é específica sobre o transporte.

Articulado em João Pessoa/PB, 2013 (*).

“ONDE O SOL NASCE”: JOÃO PESSOA, PARAÍBA 

Falo da cidade, que é a mais oriental de toda América. Portanto a que recebe o primeiro raio de sol de todo continente.

Mostro também os ônibus e o trem de subúrbio na capital paraibana.

ATÉ BAYEUX TEM “METRÔ“: um trem de subúrbio, na verdade. Fui até a Zona Oeste da Grande J.P. (Bayeux e Santa Rita) de ônibus, voltei com esse trem. A tarifa é simbólica, R$ 0,50 (valor de 2013). Em compensação, o funcionamento do sistema de trens na cidade está longe do ideal, a frequência entre as viagens é muito grande, o modal não é utilizado como poderia (*).

Em 2013 ‘Jampa’ (J. Pessoa) tinha articulados e terminais integrados.

Na foto acima o bichão se dirige justamente pro Terminal do Bessa, que integrou inclusive as linhas metropolitanas de Cabedelo (Zona Norte).

No começo da década de 10 capitais importantes no Brasil não tinham articulados:

Rio de Janeiro, Belo Horizonte (com exceção da linha pra Cid. Adm.), Salvador, Fortaleza, Belém.

Haviam tido nos anos 80/90, mas, no começo do século 21, não mais.

Ônibus em Belém, 2013 (*): linha adesivada no vidro, logo o buso tinha que ficar fixo nela.

Hoje todas voltaram a ter articulados, com a exceção de Salvador – que em compensação ganhou 2 linhas de metrô.

E em breve voltarão os ‘sanfonados’ ali também, as obras dos corredores já estão em andamento.

……………..

E chegamos ao Norte do Brasil. As próximas matérias mostram as capitais do Pará e Amazonas.

PERIFERIA DE BELÉM: A TERRA É FIRME, MAS NÃO MUITO

Além da periferia como o título indica, falo do sistema de transportes.

Mostrando em fotos e mapas a padronização atual, a 3ª de Belém..

 A “MÃE DE DEUS”: MANAUS, AMAZONAS

Reportagem sobre a cidade. Como não poderia deixar de ser, analisando também o transporte. A esquerda bi-articulado em Manaus.

Aqui e a direita: Manaus.

Como dito acima e é notório, na época que o Rio, BH, Salvador, Fortaleza e Belém não tinham sequer articulados, Manaus tinham articulados e mesmo bi-articulados.

Em toda a história, apenas 6 cidades do Brasil já tiveram bi-articulados, com 2 sanfonas:

Padronização: busos têm a letra ‘M‘ no final. Repare no nº, o prefixo (’07’) em outra cor.

São Paulo, Campinas, Curitiba, Goiânia, Manaus e Rio de Janeiro.

O Rio e Manaus já saíram da lista. Então sim, a capital do Amazonas não tem mais bi-articulados.

Porém, Manaus investiu muito na modernização do transporte na década de 10.

A pintura foi padronizada, o embarque também fixado na dianteira.

Chegaram centenas de ônibus 0km, sendo dezenas de articulados – a direita um deles a frente do famoso Teatro Amazonas.

Articulado em Fortaleza, mesma coisa, o prefixo em um tom, o sufixo em outro.

Agora a ‘Costa Norte’, o eixo composto por Fortaleza, Teresina-PI, São Luís do Maranhão e Belém.

Com ramificações em Manaus. Portanto unindo Nordeste e Norte.

 – PREFIXO EM COR DIFERENTE: É A ‘COSTA NORTE’ BRASILEIRA

Como acabo de dizer, várias capitais do Brasil, de Fortaleza a Manaus, compartilham essa característica em comum:

O número do buso vem (ou veio até recentemente) bi-color.

Ou seja, com o prefixo em cor distinta do resto da numeração.

Na verdade essa peculiaridade chegou até Brasília, em pleno Centro-Oeste.

V.L.T. em Fortaleza.

Porque uma viação (Taguatur) opera tanto na Capital Federal quanto no Maranhão e Piauí, exatamente esse buso azul a esquerda.

Essa tendência, de pôr o número em duas cores, começou em Fortaleza. Falando nela:

ATÉ PACATUBA (Z/S DE FORTALEZA) TEM METRÔ

FORTALEZA: A CIDADE DO SOL, DO MAR, DAS LAGOAS, DO ‘FUNK’ E DOS ÔNIBUS AZUIS – Foto de agosto de 2011 no Aeroporto (*). Falo da passado e da modernização do transporte na capital do Ceará, mostro os antigos articulados nos anos 90, além dos atuais BRT’s e suas estações.

A cidade investiu muito em transporte nesse novo milênio.

Houve a transformação de uma linha de trem de subúrbio em metrô.

Obviamente a Linha Sul, que vai pra Maracanaú – e depois Pacatuba, como o título indica.

Uma linha de VLT foi construída, por enquanto (escrevo em 2020) operando em testes, sem cobrança de tarifa.

Além disso, implantaram o sistema ‘Expresso’/’BRT’ nos ônibus: articulados em vias exclusivas, com modernas estações elevadas de embarque pré-pago.

Circular Centro em Curitiba, anos 80.

De um extremo a outro. Dos articulados pros micro-ônibus. Mostrando vários deles – e não apenas da Caio – em ação pelo Brasil e Chile.

No início os anos 80 Curitiba implantou seu revolucionário sistema de transporte coletivo. Padronizando a frota em unicolor, a cor indicava a categoria.

Por quase 40 anos, de 1981 a 2020 Curitiba teve ônibus brancos, enquanto durou o Circular Centro.

Inter-Hospitais.

As categorias Vizinhança e Inter-Hospitais, e por um tempo até o Alimentador Zoológico, também utilizaram a mesma cor, em períodos diferentes da história.

No entanto em 2020 acabou. Assim como o azul, o branco também foi eliminado do sistema de transporte curitibano.

O detalhe curioso é que houve um tempo que a Caio punha nomes de mulheres em seus ônibus. Carolina era o micro.

Micro Caio Carolina em Brasília. Lembra da ‘Zebrinha’ dos Gols do Fantástico?

Aqui em Curitiba a linha Circular-Centro, que tinha sua pintura exclusiva branca (dir. acima), era operada pelas viações Luz e Cristo Rei (cada uma num sentido, horário e anti-horário).

Pois bem. No Circular-Centro da década de 80 só haviam Carolinas, em ambas as viações.

Abordo na matéria também o modal Seletivo/Executivo/Opcional curitibano.

O fim de um monstro de metal.

Que geralmente é feito por micro-ônibus, e “naquele tempo” muitas vezes por Carolinas.

Tem mais, mostro várias categorias que igualmente foram feitas por micros, em várias cidades brasileiras:

Porto Alegre, Brasília, o Rio, o Recife e Santos. Como essas linhas começaram, e como estão hoje.

João Pessoa, onde amam tanto ônibus trucado que até micrinho é Tribus.

Se tudo fosse pouco, no Chile um desses micros teve um triste final . . .virou varal!

Na foto ao lado seguindo vendo micros. Epa, peraí: micro-ônibus com 3 eixos??? Só pode ser na Paraíba!

TERRAS DO TRIBUS (ÔNIBUS TRUCADO) URBANO: PARAÍBA, RIO GRANDE DO NORTE E SÃO PAULO 

São Paulo, padronização ‘Inter-Ligado’.

Esses 3 estados – SP, PB e RN – concentram essa manifestação no Brasil.

Por consequência são comuns também nos vizinhos estados do Nordeste.

Especialmente em Pernambuco e Sergipe e já mais raros na Bahia.

Terminal Central (não-integrado) de Durbã, 2017 (*). A África do Sul também curte Tribus.

Evidente que eles existem pelo Brasil todo. Achei fotos dos trucados no:

Norte do Paraná, Mato Grosso, Rio (esse só no tempo jurássico), em Minas, Pará (nesse caso já desativado) e no Rio Grande do Sul.

O 1º Tribus do Brasil veio do interior de Santa Catarina, vejam vocês.

Era uma Rural, que o dono adaptou o 3º eixo – tomada abaixo.

Na mesma região, o Oeste de SC, encontramos nos tempos atuais também um micro-tribus, como ocorre na Paraíba.

………..

Agora uma matéria sobre busões rodando em caráter experimental, muitas vezes com pintura específica.

Você já tinha visto Mafersa articulado?

EM TESTES: DE FORTALEZA A CURITIBA, O HIBRIBUS RODOU E QUEBROU TABUS EM AMBAS

Começou falando apenas do Hibribus – ônibus híbrido dísel/elétrico que circula na capital do Paraná, mas que antes foi testado na capital do Ceará.

Entretanto, a matéria foi ampliada pra falar dos ônibus em testes, de forma geral.

TABELA TROCADA

Pra quem não é íntimo do jargão da busologia, isso significa:

Ônibus que deveriam estar cumprindo um determinado tipo de serviço, mas estão de maneira improvisada em outro.

Pode ser em cidades diferentes: ao lado Busscar com pintura do metropolitano de B. Horizonte/MG operando em Barreiras/BA.

Ciferal Alvorada, chapa branca.

Seja emprestados em testes ou quando foram vendidos e o novo dono simplesmente não repintou.

Também aparecerão ônibus com ‘tabela trocada’ (‘Paese’, em SP) dentro da mesma cidade.

E a esquerda Expresso “Frota Pública” de Curitiba operando como Inter-Bairros .Se estivesse na tabela correta, o buso seria verde, como aquele que o ultrapassa ao fundo (repare que a placa de itinerário atrás da porta é verde).

‘Fuca’ na Cid. do Cabo, África do Sul, 2017 (*).

O CARRO DO POVO

Vamos homenagear o carro mais vendido da história do planeta Terra.

Claro que só pode ser o nosso querido Fusca.

Foram nada menos que 21 milhões de unidades, de 1938 a 2003.

Oficialmente lidera a lista o Toyota Corolla, com 40 milhões – e contando, ainda está sendo feito.

Fusca/Rolls-Royce“??? A próx. imagem veio diretamente da Etiópia/África: Fuscarroça!!

Seguido do Golf, da própria Volks, com 25 milhões, igualmente permanece ativo na linha de montagem.

O Corolla começou em 1966 e é fabricado até hoje (dados de 2018, quando escrevo).

Porém, apenas o nome se manteve. O desenho do carro, sua carroceria, mudou muito.

Busque na internet um Corolla dos anos 60 e alinhe com um atual.

Ficará evidente que não se trata do mesmo carro, malgrado tenham idêntico nome. 

O mesmo ocorreu com o Golf, que se iniciou em 1974.

Já o Fuscão velho de guerra vendeu 21 milhões do mesmo carro, mesmo desenho.

Portanto até hoje o carro mais vendido da história.

Em 2012, 90% dos táxis de Acapulco/México ainda eram os bons e velhos Fuscas (*).

Se serve de consolo, o velho Golf, o original, é o carro mais vendido da história da África do Sul.

Lá os Fuscas são populares até hoje como relíquia.

No entanto o carro do povo, o que transporta as multidões, é o clássico Golf, modelo antigo lançado em 1974.

Ao lado vários Táxi/Fuscas em Acapulco, 2012. Continuando na mesma frequência:

Táxi/Fusca de Curitiba, anos 80.

MAIORIA DE TAXI-FUSCAS EM CURITIBA: EM 1980, CLARO

Fiz uma postagem mostrando fotos antigas da Rodoviária de Ctba. . Dali se desdobrou essa postagem.

Que originalmente mostrava apenas a fila de táxis no local, em 1980: são 7 Fuscas contra 1 Corcel1 da Ford.

Próximas 3: Santos. Aqui o V.L.T. .

A partir daí ampliei a matéria, pra mostrar Fuscas operando como táxis em diversas cidades do Brasil e América.

Agora voltamos aos ônibus. Digo, voltamos aos ônibus a dísel e a todos os modais da lista abaixo.

Não percam a conta, meus amigos. É multi-modal de fato!

Bonde antigo ainda na ativa no Centro (*). A seguir tróleibus – velho Mafersa (*).

 BAIXADA MULTI-MODAL: BONDE MODERNÍSSIMO (VLT), BONDE ANTIGO, ÔNIBUS ELÉTRICOS E A DÍSEL, MICROS BRANCOS E VANS QUE SOBEM OS MORROS

Obviamente, o transporte em Santos-SP e região metropolitana, a chamada ‘Baixada Santista’.

VLT’s (Veículo Leve sobre Trilhos) já são bastante raros no Brasil.

Existem por exemplo no Rio, mas fazendo uma linha curta no Centro.

Há VLT’s no Nordeste, e são na periferia, no entanto no geral as linhas são de pouca demanda.

VLT com linha longa, ligando o polo de empregos as regiões-dormitório, creio que só em Santos (atualizo em 2020).

Belô.

Bonde antigo só existe esse e o de Santa Tereza, novamente na Zona Central do Rio.

E tróleibus no Brasil só na Baixada e na Grande São Paulo.

PIONEIROS DA PADRONIZAÇÃO METROPOLITANA: BELO HORIZONTE, GOIÂNIA E FLORIANÓPOLIS

3 cidades foram as primeiras a padronizar a pintura dos ônibus metropolitanos:

Goiânia.

Trata-se das capitais de Minas Gerais (esq., acima), Goiás (dir.) e Santa Catarina (abaixo).

Na virada dos anos 70 pros 80 (ou logo no comecinho dos 80) elas padronizaram as linhas municipais.

E incluíram as linhas metropolitanas no mesmo pacote.

As padronizações adotadas foram: Metrobel em B.H. (buso unicolor conforme a categoria de linha, as duas faixinhas menores coloridas indicando a região da cidade);

Goiânia, essa que vemos acima, a mesma pintura pra toda a frota, sem variações;

E Florianópolis, padronização EBTU – Empr. Brasileira de Transp. Urbanos -, buso branco, faixa colorida indicando a região da cidade (também adotada em Brasília, Porto Alegre e Campinas).

Ônibus jardineiras no Panamá, onde são conhecidos por ‘Diabo Rubros‘.

NIRVANA SOBRE PNEUS: A AMÉRICA E A ÁSIA SÃO UMA E A MESMA

Radiografia do transporte nos 2 continentes separados – ou unidos – pelo Pacífico.

Se nunca estudou o tema, vai se impressionar com tantas semelhanças.

Falo também da modernização dos ônibus na região, que está eliminando em muitos países as jardineiras.

Pintura livre, Joinville – viação Transtusa -, Veneza Marcopolo da era pré-Busscar.

Breve virá mais uma matéria sobre o transporte americano – atualizo aqui quando subir por ar

(‘Americano’ é sempre o continente; o que vem dos EUA é ‘estadunidense’ ou ‘ianque‘).

Voltamos pra ‘Santa & Bela’ Catarina. Um giro em Joinville, maior cidade do interior catarinense.

 O TRANSPORTE JOINVILLENSE (DOS MONOBLOCOS E AMÉLIAS A ERA 100% BUSSCAR, A ERA PÓS-BUSSCAR)

Fim dos anos 80: a Nielson lança o Urbanus e Joinville padroniza a pintura dos busos.

Joinville é a sede da Busscar, que até 1989 se chamava ‘Nielson’.

Pois bem. Até o fim dos anos 80 essa encarroçadora só produzia ônibus rodoviários.

Portanto até então as viações de Jvlle. precisavam compor sua frota com veículos vindo de outras montadoras, é claro.

Em 1987 a Nielson começa a produzir seu modelo urbano, chamado por isso ‘Urbanus’.

Nos anos 90 e 1ª década do século 21 houve  a gloriosa ‘Era 100% Busscar‘.

Dois anos depois, em 1989 portanto, vem a mudança de nome pra Busscar.

A partir daí, e até a Busscar fraquejar por volta de 2010, a frota de Joinville era 100% dessa encarroçadora, ao menos sempre no mínimo 99%.

Como sabem, a partir de 10 a Busscar começa a falhar a produção, e em 2012 abre falência.

Em 2018 a Busscar (comprada pela Caio) reabre as portas;

Só que agora ela voltou as origens e só faz de novo busos rodoviários, urbanos não mais.

Portanto obviamente a frota urbana de Joinville está sendo renovada com veículos de outras marcas.

Estive em Joinville em 2019. Ainda haviam muitos Busscar, mas em número cada vez menor.

Em algum momento na década de 20 a renovação da frota será completa.

Joinville voltará a não ter nenhum Busscar, como era até 1987.

Em 2018 depois de mais de 2 décadas Jvlle. voltou a comprar Caio – que foi quem comprou a Busscar.

Com tudo isso posto, já apresentamos a matéria seguinte, da qual essa acima se desmembrou.

– BUSSCAR, AQUI JAZ; UMA HOMENAGEM PÓSTUMA

A história da montadora, que no auge foi uma potência no Brasil.

E mesmo no mundo – na Colômbia por exemplo ela é um ícone.

Sua queda, e a luta pra se re-erguer, agora ficada somente no modal rodoviário.

1988: SC ENTRA NA ERA DO ARTICULADO, GRAÇAS A CHAPECÓ

Inteiro de amarelo, o primeiro ônibus ‘sanfonado’ da história de Santa Catarina.

Anos 80: Porto Alegre na padronização EBTU (também adotada em Florianópolis, Brasília e Campinas – algumas viações de Maceió-AL a utilizaram, mas aí foi de forma voluntária).

Um Torino Volvo, que rodou em Chapecó. Foi adquirido usado de Porto Alegre.

Ao lado, se não for o mesmo veículo é do mesmo lote.

(Nota: sim, eu sei, a Marcopolo diz que esse modelo é São Remo.

Só que ele é muito parecido com o Torino, que lhe sucedeu.

Não tem nada em comum nas linhas com o São Remo que o antecedeu. Então fica como ‘Torino’ mesmo.)

Abordo um pouco da história do transporte em Chapecó, no Oeste catarinense.

Ainda assim sobrou uma palhinha até pro vizinho Paraná.

A direita um ônibus antigo em Foz do Iguaçu, na ‘Tríplice Fronteira’, Oeste do PR. Da extinta viação Irmãos Rafagnin.

Agora o Nordeste. Matéria completa sobre o transporte no Recife

Atualizada com centenas de fotos, o texto também foi completamente reformulado.

Recife contou com tróleibus até 2001.

“FESTA NO MORRO” ??? AH, ESSES ÔNIBUS RECIFENSES…

A capital pernambucana é famosa por ter linhas de ônibus com os nomes populares das vilas. Confira o letreiro de alguns dos busões que circulam por lá:

Maria-Farinha (esquerda acima); Bola na Rede; Totó (segue na mesma frequência, ‘totó’ é o popular ‘pebolim’).

Tem mais: Carnaval; Rio das Velhas; Rua do Sol, etc.

Falamos também do metrô e da modernização do sistema de ônibus.

Aqui metrô de Salvador, opera desde 2014; a seguir VLT, que começa breve (escrevo em 22).

O articulado acima é o moderno ‘Via Livre’, o ‘Expresso’/’BRT’ recifense.

Esses bichões têm pistas exclusivas (daí o nome) e contam com ar-condicionado,

Fazem embarque pré-pago em modernas estações elevadas, e por aí vai.

2 LINHAS DE METRÔ, SISTEMA DE ÔNIBUS RENOVADO, ELEVADORES, E BREVE VLT, CORREDORES E ARTICULADOS: O TRANSPORTE EM SALVADOR

Todos os modais, dos anos 70 até hoje e os planos pro futuro:

Padronização Integra Salvador, o metrô que foi inaugurado em 2014 e já tem 2 linhas, o trem suburbano que operou por 160 anos, o futuro VLT que entrará em seu lugar;

O “Brancão” do começo desse novo milênio (ao lado), quando quase todas as viações adotaram uma “padronização informal” embranquecendo a frota – mas nem todas, a BTU foi uma das que resistiu;

O tróleibus que existiu nos anos 60, a viação estatal Transur, as primeiras tentativas de padronização (‘Grande Circular’ e TMS);

Teresina, ainda na pintura livre .

Os articulados – que acabaram mas logo voltarão com o BRT, os elevadores que conectam a Cidade Baixa a Cidade Alta.

……..

Falei acima do traço, tão recifense, de dar nomes curiosos as vilas e também as linhas de ônibus. Pois bem.

Teresina-PI da mesma forma tem uma linha curiosa, “Vamos Ver o Sol”.

Teresina: uma curiosa pintura meio livre/meio padronizada; a faixa vertical verde já indica padronização.

A capital piauiense também tem uma característica parecida com a capital do Rio Grande do Sul, sabiam dessa?

TRANSIÇÃO ENTRE LIVRE E PADRONIZADO: UNINDO O RIO GRANDE DO SUL AO PIAUÍ

A princípio a mensagem falava justamente sobre a padronização de pintura dos busos metropolitanos gaúchos, e dos municipais tersinenses, que teve algo em comum:

Nas duas cidades criou-se uma pintura mista, intermediária entre livre e padronizada.

Aqui e a esq., Gde. Porto Alegre. Esse Central na padronização Metroplan. Melhor: pintura meio livre/meio padronizada; a faixa vertical ainda é da pintura livre.

Uma faixa vertical relembrava o modelo anterior ou já indicava o que viria a seguir, respectivamente no RS e PI.

Em 2021 a postagem foi maciçamente ampliada, pra mostramos a evolução dos ônibus em Teresina.

Desde a pintura livre, passando por essa transição “meio livre/meio-padronizada”, até a implantação completa do SITT.

Atualmente com 8 terminais de integração física e mais a integração digital no cartão entre todas as linhas.

São 4 busos nessa imagem: a dir. vemos a ponta de um da Central, na pintura livre; em 1º plano 2 da viação Sete de Setembroclonando a pintura da CMTC paulistana.

Veja a direita acima: o Busscar do Piauí, da viação Teresinense, está na pintura livre;

Entretanto ostenta uma faixa verde indicando a padronização de pintura, já determinada e que se aproxima.

Enquanto o Marcopolo do Rio Grande do Sul está na pintura padronizada – no caso o padrão Metroplan, que vale pras linhas urbanas inter-municipais do estado inteiro.

Por outro lado, ele conta com uma faixa colorida, verde e amarela, relembrando qual era a decoração da empresa na época da pintura livre.

Manaus – idem, clonando a CMTC.

…………

A FÊNIX TROVÃO AZUL: DE NORTE A SUL, ENERGIA JAMAIS SE PERDE, APENAS SE TRANSFORMA 

O gancho da matéria é a CMTC e sua pintura mais famosa, a ‘Trovão Azul‘.

Não fui só eu que gostei dela. Veja como ela foi copiada no Brasil inteiro, de Porto Alegre a Manaus. Também em Brasília, no interior e Litoral de SP, e interior de Pernambuco.

Reformei a postagem, mostrando diversos exemplos de manifestações que se encerraram apenas pra retornarem décadas depois:

O ‘Camaleão 8.000‘: começou, em 1985, na pintura ‘Trovão Azul’ original, a da CMTC.

O restaurante dentro do avião, o táxi-Fusca, pinturas-protóptipo e as janelinhas ovais sobre a porta da Caio, até o famoso Zepelim entrou na história.

Pois ideias são atemporais, já que são Energia. Energia nunca morre.

Ao lado a pintura ‘Trovão Azul’ original, na CMTC paulistana. Retratado de costas está um tróleibus articulado, alias o pioneiro do Brasil nesse modal.

Há uma matéria só sobre ele. Alias sobre ele o seu colega, o 8.001.

– ‘CAMALEÃO’ 8000: O 1º TRÓLEIBUS -ARTICULADO DO BRASIL TEVE 2 CARROCERIAS, 6 PROPRIETÁRIOS, 7 (OU 9?) PINTURAS E 7 NUMERAÇÕES

O mesmo busão, após as mudanças – pintura vermelha do Inter-Ligado, Zona Leste.

Já não é pouco. Ainda assim, houveram muitas outras mudanças além dessas:

Ele começou Caio, era estatal, sem placas, sem ar-condincionado nem portas a esquerda.

Tudo mudou. Acabou Marcopolo, emplacado, com ar-condicionado e portas elevadas do outro lado.

Alternou inúmeras vezes entre as Zonas Sul e Leste da cidade.

Encerrou a carreira em 2012, após 27 anos de bons serviços prestados.

– SAMPA: A MESMA MÃO QUE CONSTRÓI E DESTRÓI COISAS BELAS –

O melhor e o pior do Brasil, a poucas quadras de distância um do outro. 

O Centrãoque está com muitos moradores de rua e diversos outros problemas típicos de uma metrópole desse porte;

E ali do ladinho a “Cidade Verde”, os Jardins, a Paulista, Higienópolis, e o começo das Zonas Oeste e Sul.

Próximas 3 em São José dos Campos, onde o  ‘Cidade’ como nome da linha até 2010!

  Como sabem, região que ao lado da Orla do Rio é onde mais concentra elite e alta burguesia no Brasil.

Além de mostrar a cidade, a reportagem tem uma seção especial mostrando a modernização do transporte.

Falando de outra coisa, repare no ônibus de Foz do Iguaçu mais pra cima que vem escrito ‘Cidade’ no letreiro

Esse costume existia no Sudeste, particularmente no estado de SP, mas se encerrou ainda nos anos 70 do século 20

Outro Vitória da Capital do Vale, na decoração clássica dos anos 80 (e começo dos 90).

Exceto em São José dos Campos (‘SJC’). Ali, até a 1ª década do século 21 pelo menos a tradição permaneceu.

Vamos pegar a Via Dutra, principal rodovia brasileira.

– NAS MARGENS DA DUTRA: SÃO JOSÉ DOS CAMPOS/VALE DO PARAÍBA-SP 

Matéria sobre a cidade em geral, a maior do Vale do Paraíba, por isso auto-denominada ‘Capital do Vale’,

Esse era até o nome de uma viação de ônibus que lá operou (acima).

Mostro com muitas fotos a evolução do transporte em São-Joseense,

Desde a pintura livre nos anos 80 e as duas padronizações nessa última década de 10.

Acima 2 Vitórias na pintura livre, e a esq. um articulado na padronização atual (2020).

E a direita outro ‘sanfonado’ de SJC (ainda na pintura livre). Repare na placa, que começa com ‘A‘.

Buso ex-SP na Grande Curitiba.

Isso porque o bichão é ex-Curitiba. O que nos leva a 2 matérias:

DE CURITIBA PRO MUNDO

DO MUNDO PRA CURITIBA

Mostram, respectivamente, ônibus que começaram na capital do PR e depois foram vendidos pra outras cidades do mundo;

E, inversamente, bichões que primeiro rodaram em outras terras e depois vieram pra cá.

De 2015 pra cá o sistema metropolitano da capital do PR passou a ser grande importado de busões usados.

Isso é domínio público, e já produzi 2 matérias sobre o tema (essa e essa), além da “Do Mundo p/ Ctba.”.

Segura essa bomba acima: Caio Gabriela Expresso operando na Costa Rica, América Central.

Olha agora o que está escrito noletreiro: “020-Inter-Bairros 2”.

Entregando que ele é oriundo daqui de Curitiba.

A dir.: já na pintura do ‘Municipalizdo’ de SP. Letreiro: “203-Sta. Cândida/C. Raso”, articulado também ex-curitibano evidente.

E ao lado, Ligeirinho de Curitiba em plena Nova Iorque/EUA. A linha é ‘Lower Manhattan’.

Londrina com pintura livre, vigorou até 1994.

Calma, foi somente por uma semana que eles rodaram lá.

Uma exposição do novo sistema que estava sendo implantado aqui.

Só pra gringo ver, podemos resumir dessa forma.

Pintura padronizada londrinense: buso unicolor conforme a categoria da linha.

Falar neles, então vamos falar de uma cidade brasileira.

Que teve no entanto auxílio dos gringos na fundação e começo da colonização.

– “PÉ-VERMELHO” – Publicado em outubro de 2019, originalmente só com Londrina; foi reordenado em janeiro de 2022, incluindo Maringá.

Conto, de forma resumida é claro, a História do Transporte as duas maiores cidades do interior do Paraná.

Maringá, a “Cidade-Canção”.

Como todos sabem, trata-se de Londrina e Maringá, no Norte do estado.

Um pouco acima um clássico da TCGL – Transp. Col. Grande Londrina, na pintura livre (busque pela legenda).

A seguir “azulão” da mesma viação, na pintura padronizada (já extinta, infelizmente).

Londrina, a ‘Pequena Londres’, foi planejada e povoada no início sob a diretriz da Cia. de Melhoramentos do Norte do Paraná.

Term. Central de Paranaguá no século 20.

Empresa, como o nome da cidade indica, de capital britânico.

E na tomada a esquerda um belo Torino 1 em Maringá, anos 80. Todo adornado com as cerejeiras floridas.

PARANAGUÁ: PADRONIZAÇÃO POR CATEGORIA; A SEGUIR UMA PINTURA PRA TODA FROTA

Nos anos 80 e 90 a pintura da frota era como vemos a direita, azul-claro com uma faixa branca.

Perto da virada do milênio veio a padronização por categoria de linha.

Escreveram “Paranaguá” na parte da traseira da lataria. As cores eram:

A maior parte dos ônibus ficou em azul-claro (esq.), as linhas “convencionais” digamos assim.

Parte da frota, entretanto, foi pintada de amarelo (direita).

As linhas-tronco, pros bairros mais povoados, eram feitas por articulados em azul-escuro, como visto ao lado.

Acontece que a padronização por categoria não durou muito.

Ainda na 1ª década do novo milênio toda a frota foi pintada de azul-claro.

A partir da década de 10 (séc. 21, evidente) nova mudança.

Inserem o brasão e a inscrição “Cidade de Paranaguá”.

Agora logo atrás da porta frontal do veículo  (no detalhe na tomada logo acima).

Em 2022 foi implantada a tarifa gratuita, fato alardeado na lataria como nota na foto.

HO,HO, HO, CHEGOU O NATAL . . . E PAPAI-NOEL VEIO PILOTANDO UM BUSO ILUMINADO

SP. Dá uma olhada no motorista (esq.) . . .

De uns anos pra cá, uma bela tradição se firmou no Brasil:

Decorar os ônibus com contorno em neon, na época do Natal.

Aí ele fica todo iluminado, como veem esse de São Paulo acima.

Em alguns casos os veículos são dirigidos pelo Papai-Noel em pessoa.

Quero dizer com isso que o motorista e também o cobrador se vestem de Papai-Noel.

Quando a cobradora é mulher, o que muitas vezes acontece, ela fica como a Mamãe-Noel.

Alias, essa manifestação festiva existe em todo o Brasil.

“EXPRESSO DO OCIDENTE” – o foco é a região do Caiuá e imediações (bairros CIC, São Miguel e Augusta, Z/O de Ctba.), que passa por uma onda de invasões (*). Mostro os ônibus e o terminal que atendem esses bairros e vilas.

Pegou com mais força em São Paulo (principalmente), no Nordeste e no Rio Grande do Sul.

SOTEROPOLITANO

Falando em Nordeste, essa postagem começou pra mostrar uns desenhos de Salvador.

Pois bem. Uma das gravuras mostra um Busscar da BTU, abaixo. Na sequência, dessa vez na ‘vida real’, um busão da mesma viação.

A Bahia Transportes Urbanos (cujas iniciais formam a sigla B.T.U.) dessa montadora de Joinville.

Aproveitamos e contamos um pouco da história da BTU.

Desde quando com essa exata pintura livre ela fazia linhas municipais e metropolitanas.

Até que na mais recentemente a frota municipal entrou pro consórcio Salvador Norte na padronização ‘Integra Salvador’.

Enquanto que o ramo inter-municipal foi desdobrado em uma nova empresa, a BTM – Bahia Transportes Metropolitanos.

Fechamos ao lado com um ‘Jipe-Ney’, misto de Jipe e ônibus, típico das Filipinas, na Ásia.

Com algumas variações existe em todo Sudeste Asiático – aqui na América também em Cali, na Colômbia.

Conforme novas matérias sobre o tema vão sendo publicadas, atualizamos aqui.

“Deus proverá”

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