Pioneiros da Padronização Metropolitana: Belo Horizonte, Goiânia e Florianópolis

3 capitais padronizaram os ônibus metropolitanos junto com os municipais, ainda na virada dos anos 70 pra 80: Belo Horizonte a linha vai pro subúrbio metropolitano de Santa Luzia

INTEGRA A “ENCICLOPÉDIA DO TRANSPORTE URBANO BRASILEIRO

Por Maurílio Mendes, O Mensageiro

Publicado em 3 capítulos, entre novembro de 2018 e janeiro de 2019

Maioria das fotos baixadas da rede, créditos mantidos sempre que impressos nas tomadas. As imagens que forem de autoria própria identifico com um asterisco (*).

Como todos sabem, até o fim dos anos 70 praticamente todas as cidades tinham pintura livre nos ônibus.

Goiânia – esse Monobloco1 vai pro subúrbio metropolitano de Senador Canedo

Aí começou a padronização da frota em várias capitais e cidades maiores do interior.

Na maioria delas a princípio apenas as linhas municipais foram padronizadas.

As linhas metropolitanas no geral o foram bem mais tarde, se é que já o foram.

(Pois em várias capitais os busos urbanos inter-municipais permanecem até hoje na pintura livre como é notório.)

…e Florianópolis – aqui (e acima da manchete) vemos um Jotur se preparando pra partir pro subúrbio metropolitano de Palhoça.

No entanto, houveram 3 exceções: em Belo Horizonte, Goiânia e Florianópolis, a padronização abarcou também a Região Metropolitana desde o início.

Portanto nas capitais de Minas Gerais, Goiás e Santa Catarina todas as linhas urbanas, tanto municipais quanto inter-municipais, passaram a ter idêntica pintura.

(Idêntica entre si em cada cidade, não idêntica pras 3 cidades como um todo).

Foram dessa forma as “Pioneiras da Padronização Metropolitana”.

Isso ainda no fim dos anos 70/comecinho dos 80.

……….

Só que o tempo passa. Das 3 apenas Goiânia permanece até hoje com municipais e metropolitanos com a mesma pintura.

Compare as duas fotos ao lado e acima: a direita ônibus de Goiânia em pintura atual (2019):

A esquerda buso metropolitano pra Aparecida de Goiânia – como você pode ver, a exata mesma pintura do municipal;

Municipal de B.H. (BHTrans), atual: a mesma cor (verde, azul ou amarelo; os executivos em cinza) em 2 tons, com desenhos dos pontos marcantes da cidade.

Alias agora vem o nome do município pintado na lataria [no caso ‘Aparecida’].

Até pouco tempo atrás vinha escrito em todos apenas “Região Metropolitana de Goiânia”.

Comprovando o que falei. Desde a virada dos anos 70 pra 80 a capital de Goiás têm seus ônibus municipais e inter-municipais decorados de forma idêntica entre si.

……..

Metropolitano de B.H. (DER-MG), atual: nesse desenho, nas cores vermelho, azul, verde e amarelo, sempre com uma foto do Palácio do Governo (Cid. Adm.).

Vamos pros outros estados. Nos anos 90, Floripa despadronizou a pintura, tanto pra municipal quanto metropolitana.

Re-padronizou pro municipal em 14, os inter-municipais seguem em pintura livre (escrevo em 2019).

Em B.H., tanto municipais quanto metropolitanos permanecem com pintura padronizada.

Agora são pinturas diferentes, uma pros municipais da capital gerenciados pela BHTrans e outra pros metropolitanos sob alçada do DER-MG.

………

Nos anos 90, Belém do Pará padronizou a pintura.

E ali vale igualmente pra municipais e metropolitanos.

Os metropolitanos de Florianópolis (esse vai pro Centro de São José) atualmente estão de novo com pintura livre.

Além disso, Curitiba, Recife e Vitória depois adotaram padronizações que são aplicadas tanto nas linhas municipais quanto intermunicipais.

No entanto, nas capitais do Paraná, Pernambuco e do Espírito Santo a correspondência é parcial:

Algumas linhas seguem o padrão dominante, outras – municipais ou inter-municipais conforme o caso – têm outro padrão ou mesmo ainda pintura livre.

Belém também tem a mesma padronização pros ônibus municipais e metropolitanos em 100% da frota (*)  – note a linha [‘Marituba/Ver-o-Peso’] adesivada no letreiro, obrigando o ‘carro’ a ficar fixo nela.

Há mais um caso: Em Teresina-PI, os veículos que fazem linha metropolitana pra Timon são caracterizados como os municipais da capital.

Aí por praticidade, não por exigência da legislação, porque a mesma viação operas os dois modais.

Afinal, Timon embora seja um subúrbio metropolitano de Teresina já fica no Maranhão.

Resultando que as linhas Teresina-Timon, ainda que urbanas (veículos com 2 ou 3 portas e catraca), são inter-estaduais.

Bi-articulado municipal de Curitiba (*) – atendendo o Boqueirão, Zona Sul.

Portanto da alçada da ANTT – Agência Nacional de Transportes Terrestres – e não de nenhum governo estadual (em Brasília ocorre o mesmo caso, as linhas pro Entorno são da ANTT).

………

Em Porto Alegre-RS, São Paulo, e São Luís do Maranhão, além de várias cidades do interior e litoral de São Paulo (pra citar apenas algumas), tanto municipais quanto metropolitanos têm pintura padronizada.

Bi-articulado metropolitano em Curitiba (pra Pinhais, Zona Leste), mesma pintura do municipal.

Porém em todos os casos acima são esquemas distintos, um pra cada modal.

no Rio de Janeiro, Brasília-DF, Salvador-BA, Fortaleza-CE, entre outros exemplos, os municipais são padronizados.

Porém nessas capitais os metropolitanos seguem sem pintura padronizada.

Ônibus (esse veio usado de Brasília) curto vai pro mesmo Terminal Pinhais, mas agora numa tonalidade bege, exclusiva pros metropolitanos.

Alias, no Rio e Salvador a padronização veio muito recentemente (somente na década de 10), e ademais no caso carioca primeiro os com ar-condicionado voltaram pra pintura livre, a seguir a frota toda. A padronização demorou pra começar e já acabou.

De maneira que, repetindo, atualmente (2019) só Goiânia e Belém têm pintura igual pra municipais e urbanos interm-municipais em 100% da frota.

E Curitiba, Vitória e Recife pra parte da frota. Exemplifico mostrando ônibus pra Pinhais, Zona Leste da Gde. Curitiba, nas 2 imagens acima:

“Bola na Rede”: Apache 3 na padronização SEI do Grande Recife, que vale pras linhas municipais e metropolitanas.

O bi-articulado vermelho Expresso tem a mesma pintura dos municipais de Curitiba.

No entanto o Alimentador bege ostenta pintura exclusiva pros metropolitanos.

Não há busos municipais de Curitiba em bege. Configurando o que disse:

Parte das linhas metropolitanas de Curitiba têm a mesma pintura dos municipais, mas parte tem outra pintura.

Em Recife e Vitória ocorre o mesmo, mas ali as vezes são as linhas municipais que têm padrão próprio.

No Grande Recife, um Pluss Busscar da viação Pedrosa em pintura livre.

Seja um caso ou outro, o resultado é o mesmo.

Nas capitais do PR, PE e ES algumas linhas metropolitanas e municipais têm pintura idêntica, outras não.

100% da frota na mesma padronização só Goiânia e Belém.

………

A mesma viação Pedrosa do Recife, a frente um no novo padrão pra linhas metropolitanas que não fazem parte do SEI – e atrás vem mais um ônibus, esse ainda despadronizado.

Reproduzo agora matérias que produzi pra minha página sobre busologia, ‘De Busão pelo Mundão’.

PIONEIROS DA PADRONIZAÇÃO METROPOLITANA:

BELO HORIZONTE

Matéria publicada em 14/12/2018.

Vou me referir aqui a primeira foto da reportagem, no topo da página, um busão Caio Gabriela vermelho (que tem a estrela da Mercedes decorada em 3 cores, o que era comum a época):

Belo Horizonte, anos 80. Gabriela cumpre linha inter-municipal pra Santa Luzia – alias só pode mesmo fazer essa linha, pois ela vem escrita na lateral (já falamos mais disso).

Voltamos a Belo Horizonte: novíssima padronização. Todos os ônibus municipais (exceto os do Move) terão essa pintura, e todos os novos que entrarem na frota terão que ter ar-condicionado.

Pintado na padronização Metrobel, que valia tanto pro sistema municipal quanto metropolitano.

Enfatizo novamente o que já disse acima, e é domínio público.

3 capitais brasileiras foram pioneiras em padronizar a pintura dos ônibus metropolitanos:

Florianópolis-SC, Belo Horizonte-MG e Goiânia-GO.

Padronização atual do sistema Transcol da Ceturb-GV, da Grande Vitória, abrange a Região Metropolitana (os não-articulados lembram um pouco a pintura da região 6 do Inter-Ligado de SP).

Elas, quando padronizaram as linhas municipais, incluíram as linhas metropolitanas no mesmo pacote.

Tudo isso na virada dos anos 70 pros 80 (ou logo no comecinho dos 80).

Curitiba e São Paulo, entre outras, padronizaram os ônibus municipais na mesma época, entre o fim dos anos 70 e começo dos 80

Ainda assim, a capital paranaense só foi uniformizar a pintura dos ônibus metropolitanos uma década e meia mais tarde.

No entanto, as linhas municipais de Vitória que não fazem parte do Transcol são pintadas assim (atrás vemos um na padronização antiga do Transcol).

É fácil fazer conta, a mudança foi já no começo dos anos 90. Durante todo os anos 80 vigorou pintura livre.

Era um espetáculo ir a “Rodoviária Velha” (como o Terminal Guadalupe ainda era chamado) e ver aquele desfile muti-colorido na frota.

A capital paulista demorou mais ainda, as viações metropolitanas só tiveram que uniformizar suas pinturas (no padrão azul da EMTU) perto da virada do milênio.

Pronto, em todos os detalhes eis a padronização anterior do Transcol de Vitória.

Algumas capitais (o Rio de Janeiro, entre muitas outras) até hoje não padronizaram a pintura nas linhas metropolitanas.

……….

Foquemos em B.H. . A padronização Metrobel foi revolucionária, e atingiu uma façanha que permanece inédita até hoje em nível global:

A pintura indicava tanto a categoria da linha quanto a região da cidade que ela servia.

“Vamos Ver o Sol?”: buso municipal de Teresina na pintura padronizada SITT, inteira em verde-claro (nesse caso sem a faixa vertical que indica a região que a linha vai).

Explico. Há 3 formas de padronizar a pintura dos ônibus de uma cidade.

1) A primeira é a mais simples de todas, simplesmente toda frota fica igual.

Todas as linhas, todas as categorias (no máximo há variações pros articulados, tróleibus, a gás natural, caso esses modais existam obviamente).

Nas outras duas adotam-se modelos opostos, e portanto mutuamente excludentes (exceto em Belô dos anos 80 e 90, como já veremos).

Articulado metropolitano Teresina/Timon (MA) na mesma decoração do municipal.

2) Pintam os ônibus conforme a categoria de linha que ele serve.

Aqui em Curitiba, como exemplo clássico, foi feito assim:

Os Expressos são vermelhos (já tentaram fazer eles laranjas, cinzas e azuis, mas sempre voltam ao vermelho);

Já os Inter-Bairros ficam verdes; os Convencionais (e até o fim dos anos 80 também Alimentadores) amarelos;

Próximas 9: de volta a Vitória. Vamos recapitular as padronizações da capital capixaba (que incluem R.M.). Na 1ª padronização Transcol/Ceturb, o buso era todo de uma cor só – a maior parte deles amarelos – e vinha escrito “Propriedade do Povo” e o ‘ES’ do governo estadual (ainda se entrava por trás).

Da virada dos anos 90 em diante os Alimentadores se tornaram laranjas; Circular Centro sempre foi branco.

Além de Curitiba, diversas cidades adotam o mesmo modelo. Entre outras:

Recife-PE, Belo Horizonte atualmente, Ponta Grossa-PR, e mesmo Los Angeles-EUA – no passado, Fortaleza-CE, Sorocaba e Piracicaba em SP, Londrina-PR, Blumenau e Joinville-SC também.

3) Pintam os ônibus conforme a parte da cidade que eles vão.

Exemplos são São Paulo e Campinas no Estado de SP, Rio de Janeiro, Brasília-DF, Porto Alegre-RS, Salvador-BA, Belém-PA, e Santiago do Chile.

Haviam também busos laranjas.

Pois bem. Como dito, no sistema MetroBel (o nome é exatamente porque incluía a região metropolitana) não era preciso escolher.

O buso trazia tanto a região quanto a categoria da linha. Como isso?

Simples, o veículo era pintado quase em unicolor em um tom, que indicava a categoria:

– Vermelho – Expresso e Semi-Expresso;

– Azul – Diametral;

Ainda 1ª padronização da Transcol: segue uni-color, mas se foi o ‘Prop. do Povo’ e ‘ES’

– Amarelo – Circular;

Os Circulares não, mas os busos vermelhos e azuis ao mesmo tempo traziam duas faixinhas diagonais, na frente, laterais e traseira.

E essas faixinhas indicavam eixo básico por qual a linha ia, pois cada cor representava uma avenida.

Os dois primeiros algarismos do número do ônibus tinham a mesma função.

Ciferal Alvorada articulado??? Tem gente que nem sabe que esse modelo existiu ‘sanfonado’ (mas só  em Curitiba foram 50 deles, todos “Propriedade do Povo”). Aqui está um exemplar em terras capixabas, mais uma vez na 1ª padronização uni-color do Transcol de Vitória.

– 0, cinza: Av. Afonso Pena, Av. Cristovão Colombo, Av. N. Sra. do Carmo;
– 1, amarelo: Av. Amazonas e Via Expressa Leste-Oeste;
– 2, lilás: Av. Pres. Antônio Carlos e Av. D. Pedro I;
– 3, rosa: Av. D. Pedro II e Av. Pres. Carlos Luz;
– 4, marrom: Rua Pe. Eustáquio e Av. Abílio Machado;
– 5, bege: Av. Cristiano Machado e Rua Jacuí;
– 6, ocre: Rua Platina;
– 7, verde: Rua Niquelina;
– 8, laranja: Av. Silviano Brandão e Av. dos Andradas;
– 9, azul-claro: Av. Prudente de Morais, e Av. Raja Gabáglia;

Um Alvorada articulado da mesma leva, agora já na 2ª padronização do Transcol de Vitória: o buso passa a ostentar dois tons da mesma cor (esse também amarelo, evidente), e surge um arco branco.

Resumindo, quem batia o olho já sabia o grosso do itinerário.

Nesse caso (ainda me refiro ao Gabriela vermelho que vai pra Santa Luzia, no começo da página), 5510 não é o número do ‘carro’, mas da linha.

Evidente pela tabela, ele ia pela Av. Cristiano Machado e Rua Jacuí.

E não podia fazer outra linha fora essa, como já dito e está óbvio.

O nº do ‘carro’ é ‘6542’, que vem pequenininho sob o para-brisas.

Seguimos na 2ª padronização Transcol/Ceturb/ Gde. Vitória: existiram também ônibus azuis.

…….

Nos anos 90 acabou a padronização Metrobel.

Primeiro, a região metropolitana continua tendo pintura padronizada.

Porém agora numa decoração diferente do municipal.

Ainda 2ª padronização Transcol, mas agora já com letreiro eletrônico (esse Busscar igualmente veio usado pra Gde. Curitiba).

Segundo, os municipais continuaram com o padrão Metrobel mais um tempo, mas depois também fizeram alterações.

A partir daí os busos só são padronizados pela categoria, as faixinhas indicando o itinerário se foram.

Nessa 2ª padronização municipal a lataria continuou pintada toda numa cor só, mas incluíram flechas num outro tom (similar a pintura que então vigorava em Fortaleza).

Outro articulado Busscar, mas esse na 3ª padronização do Transcol da Grande Vitória/ES: agora todos os busos têm essa pintura, azul em baixo, permanece um arco, verde em cima.

Mantiveram-se as cores azul, vermelho e amarelo, e surgiu a verde.

No caso do vermelho e azul, a flecha era mais clara, e no amarelo e verde mais escura que o fundo predominante.

E na 3ª padronização o veículo ainda está em uma cor só, mas passa a ser em dois tons.

As flechas desapareceram, no lugar delas abaixo, mais escuro, vem um desenho estilizado dos pontos turísticos da cidade.

4ª e atual padronização do Transcol/Ceturb que vigora na Grande Vitória: todos os busos assim. azuis na frente e brancos atrás. Com essa fechamos as fotos de Vitória.

Ficam o verde, amarelo e azul, o vermelho deixa de existir.

Agora surgiu a 4ª padronização, em que os busos não são mais de uma cor só.

Se tornaram azuis e cinzas, pra cidade inteira, todas as linhas, exceto o Move.

……..

Voltando ao Gabriela Metrobel retratado na primeira foto da mensagem, mais duas características chamam a atenção:

Próximas 7: Goiânia. 1ª padronização da cidade, outro Monobloco1 (viação HP)a seguir minha versão dessa cena.

A linha vem pintada na lataria, obrigando o ‘carro’ a ser fixo nela, não tem como fazer outra.

Isso valia pra todos os ônibus de BH, de todos os modelos.

E acontecia igualmente em toda América Hispânica.

No Brasil, entre as capitais só BH e Belém-PA

Em todos os casos, na nossa Pátria Amada e no exterior, até a modernização do letreiro eletrônico dizimar essa peculiaridade. 

Onde ele já foi implantado (nem sempre é o caso em outras nações) os busos passam a ficar padronizados e não mais personalizados.

2ª padronização, ainda nos anos 80: cinza com faixa branca – quando ‘Volvo era Volvo’…

(No caso de B. Horizonte colocaram primeiro um encaixe, uma caixa de itinerário;

Obviamente pra poderem mudar a linha pintada na lateral colocando outra placa por cima;

E mais recentemente um pequeno letreiro eletrônico na lataria.

Garagem da Araguaia após a chuva: Busscar em distinta padronizaçãocom sufixo pequeno (nº 1) após o número principal, o que também ocorreu em S. José dos Campos-SP; a seguir Vitória da viação HP, outra pintura.

Assim a linha ainda vem escrita nos lados do veículo, mas pode ser alterada em caso de necessidade.)

O teto é inclinado, e o letreiro é pequeno e vem dentro do para-brisas, e não acima dele.

Ou seja, lembra um buso rodoviário nesses detalhes.

A linha pintada na lataria que acontecia em todos os ônibus de qualquer marca

Inversamente, o letreiro e teto de ônibus ‘de viagem’ ocorria principalmente nos Gabrielas.

Vemos um pouco pra baixo página (logo após mais esses 2 Busscar de Goiânia) um São Remo que também era assim.

Porém nos modelos posteriores – Amélia, Torino, etc – não acontecia.

Aqui e a direita: esses 2 Busscar da viação Guarany encerram a sequência de Goiânia.

É um traço típico de BH da época (vi fotos de Gabrielas em Campinas-SP iguais).

Fora essas duas cidades, de fato não conheço nenhum caso nas capitais e maiores cidades do interior nos anos 80 com essa configuração ‘rodoviária’:

De teto inclinado e letreiro menor dentro do vidro (nos anos 90 alguns articulados Ciferal adotaram a mesma ideia).

……….

Recapitulando em imagens a primeira padronização de Belô, a Metrobel.

Tem esse nome justamente porque incluía a região metropolitana, linhas municipais e inter-municipais na mesma pintura.

Monobloco 3 na padronização Metrobel.

Eram, nunca é demais repetir, 3 cores que indicavam a categoria da linha:

Em amarelo os Circulares; (esses só municipais da capital);

– Vermelhos eram os Expressos e Semi-Expressos;

Os Diametrais foram pintados de azul;

As 2 últimas categorias tinham 2 faixinhas coloridas que indicavam o intinerário.

Tomada de minha autoria, 2012: colocaram um suporte pra poder mudar o ônibus de linha.

Depois as pinturas municipal e metropolitana se separaram.

Os municipais passaram a ter 2 flechas em outro tom da mesma cor.

Nos municipais mantiveram-se as cores que indicam a categoria: amarelo, vermelho e azul.

A novidade é que surgiram agora ônibus verdes .

Vamos ver então como ficaram os metropolitanos nessa época: as cores embaixo são as mesmas, mas há uma faixa mais clara por cima.

Voltando ao municipal, vamos ver a padronização seguinte:

A novidade é que os busos têm 2 tons da mesma cor, mais escuro embaixo, e com o desenho dos pontos turísticos marcantes.

Mantiveram-se as cores azul (como nesse articulado Caio), verde, e amarelo, o vermelho se foi.

Já vimos numa foto mais pro alto na página que agora essa padronização vai acabar.

Todos os busos, de todas as linhas municipais, ficarão numa única pintura. Em compensação todos terão ar-condiconado.

Nas laterais os modernos articulados do Move.

(Alguns têm portas também a direita, por operaram onde há estações com embarque elevado a esquerda e também nas ruas normais, com embarque ao nível do solo).

Esses estão dispensados da nova padronização, porque têm seu próprio padrão de pintura.

Vamos ver então a padronização atual do metropolitanos belo-horizontinos. As cores são, como notam, vermelho/branco, laranja/amarelo, azul e verde.

Padronização EBTU, já extinta.

Vamos agora pra Santa Catarina.

PIONEIROS DA PADRONIZAÇÃO METROPOLITANA:

FLORIANÓPOLIS

Matéria publicada em 30/11/2018.

Observe no mapa de como a Grande Florianópolis foi dividida pra padronização da pintura dos ônibus.

Em Floripa era assim: o Norte da Ilha era laranja; o Sul da Ilha marrom;

No Continente, dentro do município de Florianópolis o norte era azul-claro, o sul verde-claro.

E agora que vem o pulo do gato: a padronização valeu também pra região metropolitana, como vocês já sabem.

O norte da Grande Florianópolis (Biguaçu e a parte boreal de São José) era azul-escuro.

E o sul (Palhoça e a porção meridional de São José) verde-escuro.

A direita um Gabriela da Biguaçu – ainda com entrada traseira.

Uma vez que serve o norte da Grande Florianópolis.

As linhas municipais de São José (“Inter-Bairros”) eram vermelhas (esq.).

Ou seja, de uma tacada padronizaram o 3 modais:

Municipal da capital, municipal de São José, e as linhas inter-municipais.

Vamos ver dois Torinos ‘padrão’ – alongados – Scania da mesma viação, a Estrela.

Ambos com o eixo a frente da porta, configuração que no Sul do Brasil fez sucesso até os anos 90.

Apenas o ao lado é mais novo porque já tem o letreiro saltado pra cima do teto.

A direita acima em linha metropolitana, saindo pro bairro Campinas em São José (via bairro Kobrasol, que fica no mesmo município).

E a esquerda em linha municipal da capital.

No caso, pro bairro Capoeiras no Continente (o embarque acabara de ser invertido pra frente).

Ficou claro, não? E ficou escuro: na padronização EBTU que Floripa adotou, verde era pro Sul da área continental.

Próximas 3: Goiânia. A capital de Goiás também teve ônibus 2-andares. Eles eram vermelhos iguais os de São Paulo, que já haviam copiado os de Londres-Inglaterra.

Verde-claro dentro do município, verde-escuro pra linhas metropolitanas.

A direita acima articulado: também da Estrela, também Marcopolo Torino, e também  Scania.

Essa safra da Estrela (acaso tenha havido mais de um) são uma raridade:

Os únicos articulados de Florianópolis que chegaram a receber a pintura da padronização EBTU, branco com faixa colorida.

Busscar Scania em seu último ciclo fazendo linha suburbana pra Anápolis. Mas nos tempos áureos ele dava conta das linhas mais carregadas do municipal e metropolitano da capital, e nessa mesma pintura (mais uma vez o sufixo ‘1’ menor após o nº principal).

Pois até o começo dos anos 90 a capital de SC não tinha ‘sanfonados’.

E na segunda metade dessa mesma década voltou a pintura livre.

Matamos a cobra e mostramos o pau: a esquerda o mesmo buso sanfonado da Estrela – ou outro da mesma leva – já repintado na pintura livre

(Detalhe: o número da linha vem espremido no letreiro principal.

Goiânia sempre foi pioneira. Na virada pros anos 90 teve os únicos 2-andares do Centro-Oeste, Agora tem muitos bi-articulados (esse clicado no Term. da Pça. da Bíblia). No Brasil, apenas outras 3 cidades podem dizer o mesmo: Curitiba, São Paulo e Campinas –  o Rio já os teve, mas não mais; Manaus contou com bi-articulados 2011, aí eles acabaram. Em 2020 desses bichões ex-Rio rodou por uns meses em Ri0 Branco-AC e a seguir foi pra Manaus. E Boa Vista-RR também tem 2 exemplares (atualizo em 2021).

E não no específico ao lado que dessa maneira fica vazio.

Outro traço típico de SC [também em Joinville] e Manaus-AM)..

Pois como dito a padronização em Floripa caiu nos anos 90, tanto pra metropolitano quanto pra municipal.

Os primeiros articulados de Florianópolis eram chamados por lá de ‘Papa-Filas’.

(Além desses da Estrela no Continente que pegaram a transição de pinturas haviam os da Transol na Ilha que já surgiram na pintura livre.)

Curioso, não? ‘Papa-Fila’, no Sudeste e Centro-Oeste do Brasil dos anos 50 a 70, era algo bem diferente:

2 fotos da 1ª padronização de Goiânia: aqui Volvo ‘padrão‘ (alongado) Comil/Incasel – isso que era máquina, não? A seguir um Thamco.

Aqueles ônibus que eram puxados por um cavalo-mecânico, como se fossem carretas de caminhão.

Esse modal se extinguiu – digo, mais ou menos.

(Algumas linhas turísticas no Sul do Brasil ainda têm ônibus puxados por carretas.)

Pra linhas normais não mais. Porém o nome permaneceu, e ressurgiu em outra região do Brasil décadas depois.

Definitivamente, Energia nunca se extingue, apenas se transforma, e renasce das cinzas, tendo uma nova ‘encarnação‘.

E isso muitas vezes bastante distante no tempo e espaço da manifestação original.

Na busologia mesmo temos vários exemplos.

Viale da Estrela (*), no detalhe registro tanto na PMF quanto no Deter-SC, e também a tarifa mais barata no cartão que no dinheiro.

Todavia aqui já estamos filosofando demais, com certeza.

Vamos voltar a falar das padronizações, des-padronizações e re-padronizações de pintura na capital catarinense.

Afinal é pra isso que estamos aqui, não é mesmo?

Do fim dos anos 90 até o meio de década de 10 tanto os municipais quanto os metropolitanos de Floripa tiveram pintura livre.

Term. Central de Florianópolis, 2015 (*): a transição. O articulado da Canasvieras ainda em pintura livre, o de trás já padronizado.

Aí obviamente a Estrela, que tem linhas nos 2 modais, operava ambos com os mesmos ‘carros’.

Acima a esquerda um Viale que cliquei pessoalmente no TiCen (Term. Central) em 2015.

Ainda em pintura livre, e puxando linha municipal pra Vila Aparecida.

A padronização de pintura já havia voltado, a imagem é de 2015, acabo de contar-lhes.

Próximas 7: Belém do Pará, capital que ao lado de Goiânia têm 100% da frota municipal e metropolitana no mesmo padrão de pintura. Eis a 1ª padronização, ‘Saia-&-Blusa’, ainda nos anos 90.

Acontece que estávamos no período de carência da transição.

Então a Estrela aproveitava os últimos dias que podia pôr todos os seus carros em qualquer uma das linhas.

Observe a direita acima, havia tanto o registro da PMF (a prefeitura) pra linhas municipais quanto o do Deter (gov. estadual) pros roteiros inter-municipais.

Resultando que o ‘carro’ podia ser remanejado a vontade. Não mais.

2ª padronização, com motivos indígenas, vigente na virada do milênio. O sufixo tem cor diferente como traço típico da ‘Costa Norte Brasileira’.

Agora as linha municipais voltaram a ter padronização específica. No metropolitano segue a pintura livre.

…………

Agora vamos falar da foto que está acima da manchete, no topo da matéria.

Florianópolis, entre o fim da década de 80 e o começo da de 90.

Ônibus da Jotur clicado parado no centro da capital.

Padronização atual. Essa e as próximas 5 tomadas são de minha autoria, em 2013, e mostram as cores dos veículos: azul, verde, laranja, amarelo e roxo.

Se preparando pra partir rumo ao subúrbio metropolitano de Palhoça.

Com uma faixa colorida maior em cima (no caso verde) e uma preta menor embaixo.

Trata-se da padronização de pintura da EBTU – Empresa Brasileira de Transportes Urbanos.

(O órgão do governo federal que deu impulso a modernização dos transportes no Brasil no fim dos anos 70 e em toda década de 80).

Ponto final do Jd. Europa, Zona Norte.

Note que ao invés do nº da linha o letreiro secundário traz ‘108’, o nº do ‘carro’, outro traço típico de Florianópolis, também usado em outras cidades.

Com pequenas variações, essa mesma pintura foi adotada na época também em Porto Alegre-RS, Brasília-DF, Campinas-SP e Maceió-AL.

A cor de cima indica que região da cidade a linha serve.

Como dito, a capital catarinense foi pioneira (ao lado de suas contra-partes mineira e goiana) na padronização metropolitana.

E também uma das primeiras na padronização municipal.

Como diferenciar linhas municipais de metropolitanas em Belém? As municipais têm o brasão da cidade no centro do veículo.

No entanto depois na segunda metade dos anos 90 tudo  foi des-padronizado, e retornou a pintura livre.

Tudo. Os três modais (municipal de Fpolis., municipal de S. José e metropolitano), todos eles retornaram ao livre.

O primeiro a ser re-padronizado foram os municipais de São José, logo na primeira década do novo século.

Enquanto as inter-municipais têm apenas um desenho ilustrativo, de escolha da viação.

Em 2014 as linhas municipais da capital também voltaram a pintura padronizada. Os metropolitanos ainda hoje (2018) seguem com pintura livre.

Vamos mais uma vez recapitular em imagens.

A padronização EBTU, que valia pra municipais e inter-municipais igualmente.

A padronização caiu nos anos 90. Então por que esse Monobloco ao lado está no padrão EBTU já nesse milênio?

Simples. Esse ‘carro’ era um ‘Museu Vivo’, e em 2 dimensões.

Primeiro, ele foi realmente hiper-longevo. Rodou por quase 2 décadas no transporte urbano da Gde. Fpolis. .

Essa foi a pintura que derrubou a padronização em Florianópolis. Quando a Trindadense saiu de cena, chegou a Transol pra substituí-la. E sua frota era nessa pintura livre. A seguir todas as viações municipais e metropolitanas (exceto a Biguaçu) fizeram o mesmo e des-padronizaram seus ônibus.

Pois foi fabricado em 1986, e só saiu de serviço lá por 2005.

Segundo, quando a padronização caiu, todos os frotistas de ônibus adotaram a pintura livre imediatamente.

Exceto uma, que foi exatamente a Biguaçu.

Essa viação, voluntariamente, manteve pintura da EBTU, que antes era obrigatória, mas não mais a muito.

Ou seja, transformou a antiga padronização na sua pintura livre de escolha.

E assim ficou por um bom tempo, uma década e pouco a mais que suas colegas.

2015: Articulado já re-padronizdo passa numa das áreas mais caras de Florianópolis (*) – mas o morro logo atrás está favelizado.

Só perto da virada pra década de 10 que a Biguaçu mudou sua pintura.

Bem, quando era obrigatória nos anos 80 e parte dos 90, a faixa azul-escura era o norte da região metropolitana.

……….

Vejamos mais alguns exemplos da pintura livre, metropolitanas (que permanecem)  e municipais (essas foram repadronizadas a partir de 14, como dito muitas vezes).

De Goiânia já vimos as fotos. Próximas 9: Recife, onde igualmente (parte das) linhas municipais e metropolitanas têm a mesma pintura. No caso, é o SEI – Sist. Estrutural Integrado. O buso têm uma cor predominante e numa faixa vertical as outras cores do sistema (além da bandeira do Brasil sobre a porta, traço compartilhado com a vizinha Paraíba). Vermelho são os Perimetrais (esse articulado Busscar também veio usado pro Paraná), amarelo os Alimentadores, verde os Inter-Terminais, azul os Radiais e branco os Circulares (essa última categoria só no municipal do Recife).

E fechamos com Goiás.

PIONEIROS DA PADRONIZAÇÃO METROPOLITANA:

GOIÂNIA

Matéria publicada em 16/01/2019.

Vou me referir agora a 3ª foto da matéria, bem no alto da página.

É fácil saber qual é, trata-se da única em preto-&-branco de toda reportagem:

Grande Goiânia, virada da década de 70 pra de 80.

Monobloco 1 da viação estatal estadual Transurb liga a capital ao subúrbio metropolitano de Senador Canedo.

(Nota: no decorrer da página há outro Mono1 da mesma época, mas de outra viação, a HP.

Esse colorido, pra podermos conferir o esquema de cores.

Tem mais. Como já viram mais acima, desenhei também o buso supra-citado.)

Como observamos, a linha passava até pela zona rural, no mínimo a fronteira entre cidade e campo.

Pintado na padronização “da Flecha”, que valia tanto pro sistema municipal quanto metropolitano.

Assim foi a primeira padronização da cidade, ainda no finzinho dos anos 70:

Velho tróleibus fabricado nos anos 50 operando em 2001, já nesse milênio. Os elétricos são longevos.

Buso branco, com uma flecha em laranja seguida de detalhes em azul.

Valia pra todas as linhas, todas as regiões da cidade.

Abrangendo inclusive a Região Metropolitana, repetindo ainda mais uma vez.

Que inclui, como sabem, os municípios de Aparecida de Goiânia, Senador Canedo e Trindade, entre outros.

Tem mais: Goiânia, B.H. e Floripa foram as pioneiras da padronização metropolitana, como dito acima.

Nem todas as linhas são do SEI: articulado Busscar da Caxangá em pintura livre.

Dessas, apenas a capital de Goiás mantém ininterruptamente pinturas idênticas tanto pros busos municipais quanto inter-municipais metropolitanos até hoje.

Não a mesma pintura desde aquela época, claro.

Depois dessa do buso inteiro branco com uma flecha Goiânia teve nos anos 80 a que eu acho a mais bonita de todas:

Mas as linhas metropolitanas não-SEI terão que ser padronizadas assim: buso branco, a frente e o teto na cor da região da cidade que a linha vai (similar a padronização do Rio, que não vem sendo respeitada pelos veículos com ar-condicionado). Voltando ao Recife, já vimos um azul mais pro alto da página, agora um verde.

O veículo cinza com uma faixa branca no meio, com as bordas da faixa em azul e laranja (vimos exemplos aqui nessa mensagem).

Na sequência houveram diversas outras padronizações, também retratadas na reportagem.

O que nunca mudou é que desde essa primeira padronização os busos metropolitanos e municipais têm pintura padronizada, e idêntica.

Em Belô e na “Ilha da Magia” (Fpólis) não se manteve assim.

O Recife também teve ‘ODA’, os ônibus 2-andares. Onde existiram esses veículos no Brasil? Em São Paulo Capital, Osasco (também na Gde. São Paulo), Recife e Goiânia.

A capital de Minas implantou a pintura ‘Metrobel’, que valia pra municipais e inter-municipais. No entanto depois houve o ‘divórcio’:

As linhas metropolitanas, gerenciadas pelo DER-MG, adotaram padronização distinta das municipais da capital, gerenciadas pela BHTrans.

Enfatizando pra não deixar dúvidas: os metropolitanos de B. Horizonte têm pintura padronizada, os municipais também.

Articulado Marcopolo Volvo no SEI do Recife.

Entretanto são decorações distintas, como ocorre em Curitiba, São Paulo, Porto Alegre-RS, São Luís do Maranhão e outras cidades.

Já em Florianópolis nos anos 90 houve a despadronização geral.

Tanto viações metropolitanas quanto municipais voltaram a pintura livre.

Em 2014, os municipais de Floripa voltaram a ser padronizados.

O mesmo veículo da foto anterior operando agora em Curitiba. E na pintura bege, exclusiva dos ônibus metropolitanos. Fazendo a linha Cabral/Tamandaré.

Os metropolitanos permanecem em pintura livre.

Hoje, Belém do Pará tem, como Goiânia, ônibus municipais e metropolitanos padronizados exatamente na mesma pintura (a padronização belenense se deu nos anos 90).

Em Curitiba, Recife-PE e Vitória do Espírito Santo a correspondência é parcial:

Na mesma linha Cabral/Tamandaré (*): outro articulado, mas esse usando o laranja das linhas municipais de Curitiba.

Em todas elas há uma padronização que abarca também a região metropolitana, mas ela não atinge a totalidade do sistema;

Em algumas linhas, municipais ou inter-municipais conforme o caso, há outros padrões de pintura ou mesmo pintura livre.

100% da frota municipal e metropolitana pintada igual hoje só Goiânia e Belém, até onde sei.

E de forma ininterrupta desde os anos 70, é privilégio de Goiânia.

………..

Encerramos com mais imagens, agora da Grande Curitiba. Primeiro, ônibus metropolitanos compartilhando as pinturas dos municipais da capital.

Alimentadores, laranjas. Ao lado indo pra Campo Largo, Zona Oeste.

A seguir ônibus metropolitanos que usam pinturas diferentes dos municipais.

Agora sim, Ligeirinhos cinzas e Amarelos convencionais, metropolitanos xerocando os municipais.

“Deus proverá”

2 comentários sobre “Pioneiros da Padronização Metropolitana: Belo Horizonte, Goiânia e Florianópolis

Deixe um comentário

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Saiba como seus dados em comentários são processados.